Caesa corrige problemas nos sistemas de água ocasionados por enchentes no Bailique

No período de 23 a 27 de março, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), realizou uma força tarefa para sanar problemas no sistema de abastecimento de água tratada ocasionados pelas várias enchentes que tomaram do Arquipélago do Bailique.

Um dos sistemas mais afetados foi o de Vila Progresso, onde a estrutura de captação de água bruta desabou e foi levada junto à força da maré. Ocorreu a perda total do conjunto motobomba da vila.
A equipe de Gerência do Interior da Caesa construiu um sistema provisório de captação. Como a estrutura construída fica mais próximo ao sistema de abastecimento de água, é garantido à comunidade 10 horas seguidas de água tratada, pois a captação provisória depende do período de cheia da maré para poder abastecer a vila.

Ainda em Vila Progresso, a rede de abastecimento de água, que é fixada às passarelas, também foi arrastada, junto com as pontes, pelas enchentes. Paliativamente, a Companhia instalou a rede de água próximo às casas para melhorar o sistema de distribuição. Assim que refeitas as passarelas, a Caesa voltará a instalar a rede junto ao principal meio de acesso dentro do Bailique.

Já em Vila Carneiro, a força da maré tombou um poste, o que causou uma pane elétrica no sistema de abastecimento. Os técnicos da Caesa realizaram manutenção na parte elétrica e, também, construíram um suporte para que a estrutura de captação de água não caia. Eles também edificaram um abrigo para o conjunto motobomba.

No sistema de abastecimento de Vila Macedônia, o filtro e o floco decantador foram parcialmente recuperados através de serviço de solda. O conjunto motobomba queimado devido a um incêndio nas chaves magnéticas foi substituído por um novo, instalado no que sobrou do trapiche de captação. A medida restabeleceu o fornecimento de água tratada na comunidade.

Dos quatro sistemas de abastecimento, o único não restabelecido foi o de Vila Itamatatuba, pois o mesmo necessita de um gerador de energia que, no momento, encontra-se queimado.

A maioria dos trabalhos realizados pela Caesa no arquipélago é provisória, pois o retorno do abastecimento foi a prioridade. A Companhia elabora um projeto para ampliação dos sistemas das quatro vilas. Este planejamento é necessário para que, posteriormente, ocorra a captação de recursos e, assim, a viabilização das obras no Bailique.

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