OEA condena Brasil por não prevenir trabalho escravo e tráfico de pessoas

Frei Xavier Plassat, da Comissão Pastoral da Terra, diz que agora o estado brasileiro deve reabrir as investigações e pagar os danos morais

Em 1988, houve uma denúncia da prática de trabalho escravo na Fazenda Brasil Verde, no Pará, e o desaparecimento de dois adolescentes que teriam tentado fugir. Outras onze denúncias em anos subsequentes suscitaram um total de seis fiscalizações e ocasionaram o resgate de 340 trabalhadores ao longo de quatorze anos. Mas, no âmbito criminal, ninguém foi condenado e o crime prescreveu.

A ação foi movida na Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o Brasil pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CJIL)  e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). O Frei Xavier Plassat, da Comissão Pastoral da Terra, diz que agora o estado brasileiro deve reabrir as investigações e pagar os danos morais.

Procurados, o Itamaraty, a Advocacia Geral da União e a Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Cidadania ainda não se manifestaram sobre o assunto.

Confira ainda, no Repórter Amazônia desta sexta-feira, (16): Filho do governador do Pará é alvo de operação que apura esquema de corrupção em cobrança de royalties; fiscalização em rodovias do país será intensificada até o carnaval. E mais: Festival da Rádio Nacional do Alto Solimões é nesse fim de semana.

O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.

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