Cientistas do mundo inteiro discutem a malária em evento no Amazonas
Debates sobre novas estratégias de combate ao Plasmodium vivax começaram neste domingo em Manaus e vão até a próxima quarta-feira.
Alik Menezes
Manaus (AM)
Pela primeira vez o Brasil sedia a 6ª Conferência Internacional sobre Pesquisas de Plasmodium vivax, que iniciou neste domingo domingo em Manaus. Pesquisadores e estudantes do Brasil e de outros países uniram o conhecimento e trocam experiêncas e descutem novas estratégias no combate a doença.
Segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz – Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz) Stefanie Lopes, que também atua na comissão organizadora do evento, mais de 400 cientistas, de 33 países, estão participam do evento, realizado no Wyndhan Garden Hotel, na Zona Oeste da cidade, que encerra hoje. Para ela, o evento possibilita o intercâmbio de profissionais e conhecimento sobre a doença especialmente pela conferência ser sediada Amazônia Legal, onde a transmissão da malária tem alta incidência.
“O Brasil é um País endêmico, mas a região endêmica se restringe a área da Amazônia Legal, sendo que o Amazonas nós temos a transmissão ativa desse parasita. Nesse evento a gente acaba conseguindo aumentar ainda mais a importância de se avaliar isso trazendo mais conhecimento sobre essa doença que assola a nossa região”, destaca.
O mestrando em medicina tropical Diego Brito, 23, também afirmou que com a realização do evento em Manaus portar são abertas para futuras parcerias. “Além de aprender mais, temos a possibilidade de trocar informações e firmar parcerias com outras instituições”.