Projeto criado por alunos do SESI AP busca prevenir e combater a depressão

Macapá – Com o intuito de discutir, prevenir e combater a depressão e transtornos de ansiedade, alunos do Ensino Médio Articulado à Educação Profissional (EBEP) do Serviço Social da Indústria (SESI) do Amapá estão desenvolvendo o projeto Sorriso de Papel. Iniciada no mês de junho, a iniciativa já atendeu cerca de 60 estudantes da instituição.

As atividades são desenvolvidas pelos alunos Paulo Rodrigo, do 2º ano, Vitória Moura e Ruane Pantoja, do 3º. Os estudantes são acompanhados pelos professores Danilo Pantoja e Daniel Ribeiro. “Em uma oficina que ministrei aos alunos, lancei a proposta para eles analisarem uma problemática relacionada ao ambiente escolar e buscar dar a solução. Esse foi o primeiro passo para o surgimento da ideia”, explicou Danilo Pantoja.

“Quando o professor propôs para nós o desafio de ver um problema e tentar solucioná-lo, busquei na minha vivência como aluno e jovem a experiência para idealizar o projeto. Eu observo nos meios em que estou inserido que a depressão é algo recorrente e que atinge muitas pessoas. É nisto que o Sorriso de Papel está pautado”, destaca o aluno Paulo Rodrigo.

O projeto Sorriso de Papel é dividido em três momentos. Na primeira etapa, os alunos discutem na sala de aula problemas como a depressão e o transtorno de ansiedade. Em seguida, é instalada uma caixa no espaço para dar aos estudantes a oportunidade de expressar seus sentimentos ou contar seus problemas, de maneira anônima ou não. E por último, os relatos são entregues para a psicóloga do SESI AP, Rayellen Lima, que junto com os alunos buscam solução para ajudar o jovem por meio de atividades desenvolvidas na escola.

Visibilidade do projeto

Na última sexta-feira, 15, os professores e alunos participaram da audiência pública “Depressão e suicídio: o silêncio que mata”, realizada na Câmara Municipal. “Nossa participação no evento foi uma maneira de dar visibilidade ao projeto e, ao mesmo tempo, contribuir com quem sofre com problemas de depressão, a partir do resultado que estamos obtendo dentro da escola”, frisou o professor Daniel Ribeiro.

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