Elon Musk dá mais detalhes sobre seus planos de levar a humanidade a Marte

Ninguém mais duvida da ambição de Elon Musk à frente da SpaceX, mas essa condição não deixa a empresa (nem seu presidente) em uma posição cômoda. Em conversa durante o Congresso Aeronáutico Internacional, Musk deu mais uma prova disso ao oferecer um pouco mais de detalhes sobre a contribuição de sua companhia para a colonização de Marte.

E a grande aposta da SpaceX nesse sentido é a criação de um novo veículo monstruoso sugestivamente chamado de Sistema de Transporte Interplanetário (ou ITS, na sigla em inglês). Musk também se referiu à nave como BFR, acrônimo para Big Fucking Rocket, o que também dá uma ideia do seu tamanho. E, para tirar a ideia do papel, ele espera dedicar basicamente todos os recursos da empresa.

A base para a construção da ITS seria o veículo que mistura foguete e nave espacial apresentado durante a mesma conferência do ano passado e capaz de carregar 450 toneladas métricas até Marte. O transporte interplanetário detalhado agora contaria com 31 motores principais e poderia servir a ainda mais propósitos do que “apenas” chegar ao Planeta Vermelho.

Gigante e multiuso

Musk falou sobre a possibilidade de usar a máquina para reabastecer a Estação Espacial Internacional (EEI) ou mesmo lançar satélites ao redor da Terra. Em suma, aqui está uma das razões pelas quais o executivo fala em “canibalizar os próprios produtos” da SpaceX com a ITS: toda a frota atual da companhia poderá, em um futuro ainda sem previsão de chegada, ser substituída por ela.

“Podemos construir um sistema capaz de canibalizar os nossos próprios produtos, de fazer os nossos produtos redundantes, então todos os recursos utilizados para a Falcon Heavy e a Dragon podem ser aplicados a um sistema”, explicou Musk. Como acontece com outros veículos da SpaceX, a ITS também seria reutilizável, característica capaz de baratear a sua operação.

Apesar de falar em canibalização de sua própria frota, o chefão da SpaceX deixa claro também que não pretende aposentar de fato os seus demais veículos. A ideia é que eles continuem à disposição de clientes que desejem espaçonaves já experimentadas.

Veja íntegra no TecMundo

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