Policlínica Oswaldo Cruz, em Porto Velho, passará a contar com Centro de Especialidades Odontológicas

Já está pronto e deve entrar em atividade ainda no mês de janeiro de 2018 o Centro de Especialidades Odontológicas da Policlínica Oswaldo Cruz (POC), em Porto Velho. Com este serviço, a unidade passa a contar com todos os serviços ambulatoriais oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“O paciente não precisa mais ir a vários lugares para receber o atendimento”, resume o diretor da POC José Maria França.  O novo serviços segue um programa do governo do estado que tem como meta melhorar os serviços de saúde de sua competência, sem deixar de apoiar a atenção primária, a que é feita nos municípios.

O Centro de Especialidades Odontológicas é composto por três consultórios e sala de esterilização. A equipe de odontólogos, técnicos em odontologia e agentes administrativos está aguardando o início dos serviços.

O aparelho de raio X está num sala com revestimento especial, com argamassa baritada, que protege com radiações. Poucos consultórios particulares funcionam com este cuidado.

O diretor da POC diz com orgulho que tudo está sendo feito para manter a qualidade dos serviços que a policlínica já presta. “Os equipamentos serão instalados por técnicos encaminhados pela fábrica”, explica ele.

No Centro Odontológico serão oferecidos serviços especializados, como tratamento de canal, exames raio X, tratamento de foco residual e extração de siso, entre outros.

ENCAMINHAMENTO

José Maria França reforça que o setor odontológico da POC, entretanto, não é porta de entrada para tratamento. O paciente precisa, necessariamente passar por uma unidade básica de saúde, que fará o encaminhamento, se houve necessidade.

É com funcionamento regulado que a POC mantém sob controle o fluxo de atendimento. Se antes, havia aglomeração e incertezas entre os doentes e acompanhantes, o ambiente agora é outro.

A recepção é terceirizada. Quem recebe a clientela tem treinamento para este tipo de acolhida. Além disto, pelo amplo espaço da POC estão espalhados aparelhos de vídeo que transmitem informações com o nome do paciente e a clinica onde será atendido.

E cada paciente que chega já sabe o horário em que será atendido pelo médico. A informação chega em casa, com bastante antecedência. Por isto não há aglomerações na recepção.

“Vamos melhorar ainda mais”, admite França. Os pacientes idosos quem vêm de outros municípios eventualmente têm problemas para encontrar o consultório para onde são encaminhados. É necessária uma pessoa para fazer este acompanhamento e a proposta do diretor da policlínica é simples: “as prefeituras precisam mandar um técnico em enfermagem com os doentes”.

Outro fator que faz com que a POC funcione com uma dinâmica diferenciada e positiva é que os 68 consultórios das variadas especialidade são rotativos. Na prática, significa que dois ou três médicos podem atender alternadamente no mesmo local. Quando um encerra o turno  outro assume o mesmo espaço e o fluxo segue ininterrupto.

José Maria França, o diretor, é querido nos setores da POC, onde circula distribuindo simpatia e brincando com servidores. Ele diz com tranquilidade que os investimentos feitos pelo governador Confúcio Moura na área de saúde provocaram uma transformação radical na policlínica.

Ele explica que alguns exames só eram feitos em clínica particulares, onde era necessário esperar muito tempo por um agendamento. “Hoje, fazemos aqui e gratuitamente”, afirma.

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Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Jeferson Mota
Secom – Governo de Rondônia

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