Nasa desvenda mistérios sobre o turbulento interior de Júpiter e seus ‘ciclones’

Novos registros da nave espacial Juno mostram que as bandas de Júpiter, ocasionadas por correntes de ar cinco vezes mais fortes que os furacões, se estendem a uma profundidade de três mil quilômetros; entenda

A Agência Espacial Americana (Nasa) revelou, em detalhes, como é o interior de Júpiter , considerado o maior planeta do Sistema Solar. O mistério foi desvendado com a ajuda da nave espacial Juno, que confirmou que o centro do planeta é tão turbulento e exótico quanto sua superfície. Os registros foram publicados em quatro artigos na revista Nature , com análises sobre o campo gravitacional do corpo celeste.

Apesar de muitos estudos sobre a superfície de Júpiter e a “grande mancha vermelha”, até agora havia uma gama restrita de informações sobre o interior do planeta. De acordo com a Nasa , as novas descobertas, baseadas em medidas gravitacionais de alta precisão, evidenciaram que as bandas listradas de Júpiter, causadas por ventos muito poderosos, se estendem a uma profundidade de cerca de três mil quilômetros abaixo de sua parte mais visível.

Os novos dados ainda mostraram que o corpo celeste composto por uma mistura densa de hidrogênio e hélio possui 96% do núcleo permeado por um agrupamento de pequenos corpos sólidos que se comportam como ciclones.

Além disso, traçando um parâmetro que explora o planeta de fora para dentro, encontra-se incialmente uma camada com 99% de hidrogênio e hélio, juntamente a resquícios de metano e amônia. Devido à densidade encontrada na superfície, o gás torna-se tão espesso que o hidrogênio sofre um processo de ionização, transformando-se em um gás metálico com densidade semelhante a da água.

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