Representantes de 195 países se reúnem em Paris para a COP 21

Começou nesta segunda-feira, na França, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. O objetivo é fechar um acordo para frear o aquecimento global.

Nunca houve tantos líderes mundiais olhando na mesma direção: o futuro do planeta. Segundo os organizadores, a Conferência do Clima bateu o recorde no número de chefes de estado, de governo, reis e príncipes: mais de 150.

Para recebê-los, pouco mais de duas semanas depois dos ataques terroristas que mataram 130 pessoas, a França ficou sob um dos maiores esquemas de segurança de sua história. São mais de 120 mil policias e militares.
O Brasil tem o que mostrar na Conferência do Clima. O desmatamento da Amazônia caiu de 27 mil quilômetros quadrados por ano em 2005 para 5,8 mil quilômetros quadrados. Este ano, houve um aumento de 16% em relação ao ano passado. Mas a queda nos últimos 10 anos é significativa e foi reconhecida, por exemplo, pela Noruega que renovou um acordo bilionário para salvar a Amazônia.
A Noruega já havia destinado quase US$ 900 milhões no Fundo Amazônia, administrado pelo BNDES, para projetos para, por exemplo, melhorar o monitoramento da floresta. O acordo foi renovado e agora o governo dinamarquês vai doar mais US$ 600 milhões.
No discurso, a presidente Dilma disse que, 2030, o Brasil vai zerar a desmatamento da Amazônia e substituir 45% dos combustíveis fósseis por energia renovável. E citou o desastre em Mariana.
“A ação irresponsável de uma empresa provocou recentemente o maior desastre ambiental na história do Brasil na grande bacia hidrográfica do Rio Doce. Estamos reagindo ao desastre com medidas de redução de danos, apoio às populações atingidas, prevenção de novas ocorrências e também punindo severamente os responsáveis por essa tragédia”, disse a presidente.
Barack Obama, o presidente do segundo maior poluidor do planeta, os Estados Unidos, disse que está comprometido a fazer alguma coisa. Já Xi Jinping, o presidente do maior poluidor, a China, quer levar em conta as diferenças econômicas de cada país para estabelecer as metas de redução da poluição.
Esses poderosos ainda têm muitas diferenças. O planeta agradece se chegarem mesmo a um acordo.
Do site do Jornal Nacional

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