Comércio e indústria do Amazonas esperam alta no consumo

A expectativa para os melhores resultados ao setor industrial amazonense está baseada nas medidas do governo federal

Foto: Walter Mendes/Jornal do Commercio

A leve melhora na economia nacional gera boas expectativas aos empresários do comércio e da indústria amazonense. Após o período de festividades carnavalescas os setores produtivos preveem a continuidade na oferta de promoções e facilidades para pagamentos, a recomposição de estoques para datas comemorativas e o aumento no volume de pedidos para a produção. Os setores patronais acreditam em melhores índices no faturamento para 2017 em relação a 2016.

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM), Roberto Tadros, com base nos resultados dos números registrados nos dois primeiros meses de 2017 é possível prever aumento no consumo e também no faturamento do setor. Ele destaca, ainda, a importância da implementação das reformas principalmente tributária e trabalhista.

“Vemos sinais de melhora na economia com a queda da inflação, da taxa de juros e também uma melhora no ambiente de negócios. Esperamos que o ano comece com as grandes reformas e que os governos entendam que é impossível pagar mais impostos. Há tendência para melhorias, mas para isso é preciso fazer ajustes por meio das reformas. A expectativa é que haja crescimento no faturamento em relação a 2016”, disse.

O presidente da assembleia geral e do conselho superior da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Ismael Bicharra, concorda que a redução da taxa de juros e do dólar permitem que os empresários projetem melhores expectativas para as vendas do comércio. Ele ressalta que o alto índice de desemprego afeta o desempenho do setor, mas mesmo assim, o empresário mantém o otimismo.

“O Brasil começa a funcionar após o carnaval. O comércio está criando uma expectativa muito grande devido a queda dos juros e do dólar. Há uma leve retomada na confiança do consumidor como resultado das ações tomadas pelo Ministério da Fazenda. Acreditamos em um ano melhor do que 2016. A alta taxa de desemprego atrapalha o consumo e com isso o crescimento acontece mas de forma mais lenta”, analisou.

 

Do Portal Amazônia

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