Quem foi Giordano Bruno e o que ele tem a ver com o caso do Acre

Em uma era de opressão da Igreja Católica, o filósofo italiano afirmou que o universo é infinito – e que cada estrela tem seus próprios planetas

Suas definições de “fugir de casa” foram atualizadas: Bruno Borges, estudante de psicologia de 24 anos, almoçou com a família em 27 de março, uma segunda-feira normal em Rio Branco, capital do Acre. Após um lacônico “até mais, pai”, dobrou o quarteirão e desapareceu – em seu quarto, deixou 14 grossos livros manuscritos criptografados e uma estátua do filósofo e teólogo italiano Giordano Bruno avaliada em R$ 7 mil. Um vídeo gravado no interior do cômodo se espalhou em um piscar de olhos pelas redes sociais, e a estupefação não ficou reservada a ufólogos e teóricos da conspiração: até os cidadãos mais insuspeitos pensam estar diante de uma espécie de gênio ou profeta, e aguardam curiosos o desfecho da história.

Referências acadêmicas não faltam na hora de interpretar o caso: um colunista do Estado de S. Paulo já até percebeu semelhanças entre a vida de Bruno Borges e um conto obscuro de Machado de Assis. Mas quem foi, afinal, Giordano Bruno – ídolo e xará do rapaz desaparecido –, e o que seu pensamento tem a ver com o do estudante?

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