Unicamp ultrapassa a USP e vira a melhor universidade da América Latina

Universidade de São Paulo caiu para a segunda posição; das 25 primeiras colocadas, Brasil ocupa 13 posições, seguido pelo Chile, Colômbia e México

Na corrida entre as melhores universidades da América Latina, a Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) disparou, ultrapassou a Universidade de São Paulo (USP) e se tornou, neste ano, a número um em todo o território latino-americano.

O resultado deste ano foi divulgado nesta quinta-feira (20) e representa uma inversão no ranking do ano passado. que tinha a USP em primeiro lugar e a Unicamp em segundo. O estudo foi feito pela instituição britânica Times Higher Education (THE).

O ranking pontua as 81 melhores instituições de ensino superior da América Latina. Entre as 25 primeiras colocadas, o Brasil aparece 13 vezes, seguido do Chile (6), a Colômbia (4) e o México (2).

Entre as universidades brasileiras, além das duas primeiras, estão a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 7º lugar; seguidos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (8º); a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (9º); Universidade Federal de Minas Gerais (11º); Universidade Estadual Paulista (12º); Universidade Federal do ABC (14º); Universidade Federal de Santa Catarina (15º); Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (16º); Universidade Federal de São Carlos (18º); Universidade de Brasília (19º) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (24º).

Em nota, o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, afirmou que o resultado representa orgulho para a instituição. “É um reconhecimento do árduo trabalho que aqui realizamos, para ter uma escola de excelência em todas as áreas que atua”, disse.
“Temos agora um esforço extra para, apesar da grave crise que estamos atravessando, conseguir manter essa posição no cenário internacional”, afirmou.

 

A Unicamp afirmou que a análise da publicação britânica sobre as universidades da América Latina inclui 13 quesitos nos segmentos de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e grau de internacionalização e que há diferenças de avaliação quando são englobados os países do resto do mundo, como por exemplo, no critério qualidade do ensino, que tem peso de 30% no ranking global e 36%, no grupo latino-americano.

Disputa “fantástica”

O comunicado destaca ainda a ponderação do editor dos rankings Times Higher Education, Phil Baty, que considera “fantástico” ver duas universidades de qualidade internacional competirem pelo prestígio de ser a principal instituição brasileira no ranking.
Em uma base de comparação, o editor afirmou que a USP é a maior e mais tradicional das duas instituições, enquanto a Unicamp é menor e mais conhecida por ser especializada em pesquisas médicas e científicas. “As duas universidades, tão diferentes, representam a diversidade e a excelência no setor do ensino superior do Brasil.” Baty disse ainda que, mesmo tendo obtido uma boa participação entre os 50 mais bem classificados com 18 universidades, este número representa uma ligeira queda, pois na avaliação anterior, o país teve 23 instituições listadas.

 

Fonte: Último Segundo – iG, com informações da Agência Brasil.

 

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