Como acompanhar o eclipse solar total desta segunda-feira

RIO — Na tarde desta segunda-feira, moradores e turistas em 14 estados americanos poderão acompanhar o primeiro eclipse solar total a cruzar os EUA de costa a costa em 99 anos, e de todo o território continental será possível observar o fenômeno ao menos parcialmente. Por isso, a preparação foi grande. Cidades dentro da faixa de totalidade esperam milhares de turistas e foram vendidos milhões de óculos especiais. Mas mesmo quem não está nos EUA poderá acompanhar o Sol ser escondido pela Lua em transmissões ao vivo pela internet.

A agência espacial americana preparou uma grande operação para o evento. A partir das 13h, pelo horário de Brasília, a Nasa inicia a transmissão de programação especial, com imagens capturadas em diversos pontos de observação e comentários de cientistas. Para evitar problemas com o tráfego, o sinal será distribuído pelo site da agência, mas também pelo Facebook Live, YouTube, Periscope, Ustream e Twitch. Ou por aqui, no site do O GLOBO.

As imagens serão transmitidas por repórteres em terra, em eventos promovidos pela agência e outros institutos de pesquisa, mas também por câmeras instaladas em 11 espaçonaves, três aviões, mais de 50 balões de alta altitude e astronautas e bordo da Estação Espacial Internacional, cada uma oferecendo um ponto de vista único deste raro evento celeste.

As imagens serão transmitidas por repórteres em terra, em eventos promovidos pela agência e outros institutos de pesquisa, mas também por câmeras instaladas em 11 espaçonaves, três aviões, mais de 50 balões de alta altitude e astronautas e bordo da Estação Espacial Internacional, cada uma oferecendo um ponto de vista único deste raro evento celeste.

A cidade de Lincoln City, em Oregon, na Costa Oeste, será a primeira a observar o fenômeno. A Lua começará a cobrir o Sol às 13h04 (horário de Brasília) e a totalidade será entre as 14h16 e 14h18, com o fim do fenômeno às 15h36. Charleston, na Carolina do Sul, será uma das últimas cidades dentro da faixa de totalidade. Por lá, o eclipse começa às 14h16, e o eclipse total acontece entre 15h46 e 15h48.

Do Brasil, moradores de alguns estados das regiões Norte e Nordeste poderão acompanhar o eclipse parcialmente, sendo Macapá o melhor ponto de observação entre as capitais.

De acordo com as previsões, os macapaenses poderão ver a Lua cobrindo 40,9% do Sol, com início do eclipse às 16h09m e pico às 17h09m. Moradores de Boa Vista, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife poderão ver entre 30% e 40% do Sol coberto. Em Salvador, a cobertura será de 12,6%, e, em Brasília, apenas 2%. Estados mais ao Sul, incluindo o Rio de Janeiro, ficam fora da faixa. Os horários exatos do fenômeno podem ser conferidos no site Time and Date.

Os eclipses totais do Sol não são exatamente raros. Eles acontecem aproximadamente a cada dois anos, mas a faixa de totalidade é estreita e curta. O último visto do Brasil aconteceu em março de 2006, cobrindo uma pequena região do Nordeste, entre os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. A próxima vez será em agosto de 2045. Em 2 de julho de 2019, um eclipse total vai cruzar o Chile e a Argentina, sendo visto parcialmente das regiões Sul e Sudeste, incluindo o Rio de Janeiro. O fenômeno se repetirá em 2020.

Os pesquisadores lembram que, seja no eclipse total ou parcial, é preciso cuidado na observação. Nunca se deve olhar diretamente para o Sol sem proteção — velhos negativos de filmes fotográficos e chapas de radiografias não funcionam para a proteção adequada. Estudos indicam que menos de 30 segundos de observação direta podem ser suficientes para provocar danos permanentes na retina, incluindo a cegueira. E o uso de binóculos ou telescópios potencializam os riscos.

O Globo

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