Professores da Ufam lançam livros sobre a Amazônia

 

As obras têm como público alvo a sociedade em geral: professores, estudantes, estudiosos e ambientalistas, entre outros

Os professores Marcílio de Freitas, Marilene Corrêa da Silva Freitas, Walter Esteves de Castro Júnior da Ufam, juntamente com outros professores de outras instituições internacionais, Antônio Ióris (Universidade de Cardiff, País de Gales) e Olivier Meunier (Universidade de Artois, França) convidam a comunidade acadêmica para o lançamento dos livros “Amazônia”, “A sustentabilidade como paradigma: cultura, ciência e cidadania” e “Amazônia: passado-presente-futuro”, no dia 16 de setembro, às 10h, no Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, IGHA. O evento faz parte da programação de comemoração dos 100 anos – IGHA – e coloca a disposição da sociedade obras com variadas abordagens sobre a Amazônia.

As obras têm como público alvo a sociedade em geral: professores, estudantes, estudiosos e ambientalistas, entre outros. Seu caráter transdisciplinar e analítico põe elementos novos à compreensão da Amazônia e sugere uma nova reflexão.

O principal foco é a Amazônia, por meio de diferentes temáticas articuladas à noção de sustentabilidade, passado-presente-futuro. Os autores, por meio de abordagens transdisciplinares, constroem alternativas fecundas ao combate das desigualdades sociais e ao desenvolvimento econômico da região em bases sustentáveis.

Marilene Corrêa da Silva Freitas, atual presidente do IGHA, é professora do Departamento de Ciências Sociais e pesquisadora dos Programas de Pós-graduação em Sociologia e em Sociedade e Cultura na Amazônia, da Ufam e afirma que as populações da Amazônia foram negligenciadas pelo Estado brasileiro. “Existe uma dívida política e econômica do Estado nacional com as populações amazônicas. Apresentamos nas obras uma proposta para o reordenamento econômico e social da região, em direção ao desenvolvimento sustentável. Destacamos o confronto da cultura europeia com as tradições nativas e as novas formas de abordagens aos problemas socioambientais complexos que tencionam os processos socioeconômicos mundiais”, afirmou.

O professor Marcílio de Freitas, organizador e colaborador-autor das obras, propõe modificações estruturais à forma de organização das instituições de educação científica, em função da nova agenda científica, econômica e política mundial, permeada pela sustentabilidade. “Sustentabilidade e cultura, ciência e cidadania são temáticas analisadas por nós no contexto do diálogo da Amazônia com os processos mundiais. Apresentam tendências mundiais decorrentes do novo alinhamento da ciência com a economia, a política e a ecologia, e a sua inserção nessa nova ordem mundial”, destacou o autor.

*Com informações da assessoria de comunicação.

A Crítica

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