Autoridades dos EUA classificam ataque em Nova York como “terrorismo”
Gina Cherelus e Daniel Trotta
Um imigrante uzbeque acusado de matar oito pessoas na cidade de Nova York ao invadir uma ciclovia com uma caminhonete alugada na terça-feira parece ter agido sozinho, mas o ataque cometido no dia de Halloween tem todas as marcas registradas do terrorismo, disseram autoridades dos Estados Unidos.
O suspeito, que foi baleado pela polícia e preso momentos depois do ataque no oeste de Manhattan, deixou um bilhete dizendo que cometeu o atentado em nome do grupo militante Estado Islâmico, segundo o jornal New York Times e a rede CNN.
O saldo de mortes é baixo quando comparado às dezenas de mortos de ataques semelhantes no ano passado na França e na Alemanha. Mesmo assim, foi o ataque mais letal em Nova York desde o 11 de setembro de 2001, quando suicidas sequestraram dois aviões de passageiros e os lançaram contra o World Trade Center, matando mais de 2.600 pessoas.
O Ministério de Relações Exteriores da Argentina informou em comunicado que cinco cidadãos argentinos estão entre os mortos.
O local das Torres Gêmeas se situa a poucas quadras do cenário do atropelamento de terça-feira, ocorrido quando o suspeito entrou com a caminhonete em uma ciclovia também usada por pedestres no final da tarde.
Movendo-se a uma velocidade estimada em mais de 100 km/h, o veículo derrubou todos em seu caminho antes de atingir a lateral de um ônibus escolar.
Depois disso o motorista saiu do veículo brandindo o que pareciam ser armas e foi confrontado por um policial, que o baleou no abdômen. A polícia disse ter recuperado uma arma de paint-ball e outra de chumbinho no local.
O ataque terminou em questão de segundos. Imagens de vídeo feitas por um pedestre que circularam na internet mostraram bicicletas destruídas espalhadas ao longo da ciclovia e ao menos duas pessoas caídas no chão.
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