Identificação de ossadas de vítimas da ditadura encontradas no cemitério de Perus será retomada

O acordo vai permitir a retomada do trabalho de identificação das ossadas de presos políticos durante a militar e que foram encontradas em 1990 em valas clandestinas no cemitério de Perus, zona norte da capital paulista. O acordo foi determinado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região depois de uma ação do Ministério Público Federal de São Paulo.

 

A determinação é que o Ministério da Educação, o Ministério dos Direitos Humanos e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) arquem com o custo de R$ 600 mil para manutenção do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense durante o ano de 2018.

 

O centro é responsável pelo projeto de identificação das ossadas. São 1.049 esqueletos encontrados no cemitério Dom Bosco, em Perus. Além de desparecidos políticos, as ossadas também são de vítimas do esquadrão da morte e indigentes em quase 30 anos.

 

Os trabalhos de identificação já passaram pela Unicamp, USP, e foram passados para a Unifesp em 2014.

Via EBC

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