Tocantins tem cerca de 300 pacientes na fila para cirurgia oncológica

A Defensoria e Ministério Público do Tocantins apontam fila de cerca de 300 pacientes para cirurgia oncológica no estado. Os órgãos entraram na justiça para obrigar o estado aregularizar o tratamento de oncologia nos hospitais públicos. De acordo com a Defensoria Pública do Tocantins, há casos de pacientes com câncer que esperam há mais de quatro anos por uma cirurgia.

Apenas algumas cirurgias oncológicas de urgência estariam sendo realizadas nos hospitais públicos do estado, aumentando diariamente os números da fila de espera para cirurgias eletivas. Já são 297 pacientes.

A ação pede também a regularização imediata da realização de exames para cirurgias oncológicas, mantendo um estoque mínimo de insumos e materiais. A justiça do estado já determinou uma audiência, marcada para o próximo dia 28, quando o Ministério Público espera estabelecer com o governo um cronograma de emergência.

Quem explica é a promotora de justiça, Maria Rosely de Almeida Pery. “Nós pretendemos ali tentar compor com o estado um plano emergencial para a solução dessa demanda reprimida e também para salvaguardar os demais pacientes diagnosticados com neoplasia maligna, haja vista que nós temos a Lei 12.732 de 2012 que prevê que, após o diagnóstico de neoplasia maligna, o paciente precisa iniciar o tratamento num prazo máximo de 60 dias”.

A ação pede que o estado apresente, em até 20 dias, um cronograma para avaliação e realização das cirurgias, atendendo os pacientes na rede pública ou em hospitais particulares.

A Secretaria de Saúde do Estado informou que a lista de espera está sendo reduzida e somente em janeiro de 2018 foram realizados 96 procedimentos no Hospital Geral de Palmas e no Hospital Regional de Araguaína. Disse ainda que em 2017 foram feitas 969 cirurgias oncológicas nessas unidades.

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EBC

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