Amapá registrou a mais alta taxa de desocupação do País no 4º trimestre de 2017: 18,8%

O IBGE divulgou hoje a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao 4º trimestre de 2017. São apresentadas informações sobre a inserção da população no mercado de trabalho associada a características demográficas e de educação.

A pesquisa é realizada por meio de uma amostra de domicílios, extraída de uma amostra mestra, de forma a garantir a representatividade dos resultados para os diversos níveis geográficos definidos para sua divulgação. Neste trimestre, foram investigados 1.540 domicílios particulares permanentes, em aproximadamente 140 setores censitários, distribuídos em 9 municípios do Amapá.

No 4º trimestre de 2017, o Amapá apresentou 595 mil pessoas em idade de trabalhar. Destas, 364 mil estavam na força de trabalho. Sendo que 296 mil estavam ocupadas e 68 mil desocupadas. Em relação às 231 mil pessoas fora da força de trabalho, 39 mil formavam a força de trabalho potencial e 192 mil estavam fora da força de trabalho potencial. A figura a seguir mostra como está classificada a população de 14 anos ou mais de idade levando em consideração a condição de atividade.

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O total de 68 mil pessoas desocupadas no Amapá representou uma taxa de desocupação de 18,8%. A mais alta do País. Os estados de Pernambuco (16,8%), Alagoas (15,5%), Rio de Janeiro (15,1%) e Bahia (15%) compõem o grupo das maiores taxas desocupação. As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,3%), Mato Grosso do Sul (7,3%), Mato Grosso (7,3%), Rondônia (7,6%) e Rio Grande do Sul (8%).
Ainda sobre a taxa de desocupação do Amapá, destaca-se que houve um aumento de 2,2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e 2,0 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de pessoas desocupadas aumentou 13,5%. Foram 8 mil pessoas desocupadas a mais do que no 3º trimestre de 2017.
O número de pessoas ocupadas reduziu de 303 mil para 296 mil (-2,4%).

O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas caiu 10,8% em relação ao 3º tri/2017. Passando de R$ 2.244 para R$ 2.003 (-R$ 242).

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