Desmatamento afeta ciclo hidrológico da floresta Amazônica

“Hoje é praticamente unânime, em toda a comunidade científica, que destruir a floresta Amazônica é um péssimo negócio para o Brasil”, apontou  o físico da USP, Paulo Artaxo, em entrevista ao programa Brasil Rural. Segundo o especialista, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) – grupo internacional de pesquisadores, com a participação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – apenas alguns empreendimentos agropecuários se beneficiam da destruição em massa que está sendo feita na Amazônia.

Ainda de acordo com Artaxo, a floresta Amazônica tem um forte papel de regulação do ciclo hidrológico. “A maior parte do vapor da água que é reprocessado na Amazônia é reprocessado pela floresta. Então, a floresta é sim fundamental para garantir o ciclo hidrológico não só na região amazônica, mas inclusive no Brasil central, onde se planta muita soja e onde a pecuária tem uma atividade muito intensa. Então o desmatamento altera o regime de chuvas de uma maneira muito clara e muito forte”, explicou.

Na entrevista, Artaxo falou, também, sobre as alterações climáticas globais vinculadas à atuação humana no planeta.

Ouça a entrevista completa:

EBC

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