Comportamento e personalidade são decisivos para quem busca emprego

Para quem busca emprego, o que está em jogo é algo além das experiências profissionais. Especialistas esclarecem que métodos de avaliação assumiram novas configurações

Rebeca Beatriz

Num cenário em que a redução de custos é a ordem prioritária, os gestores não querem cometer erros. Para quem está em busca de uma vaga no mercado de trabalho é indispensável compreender que o que está em jogo é algo além das experiências profissionais. O comportamento e a personalidade são decisivos no placar.

Nesse contexto, os métodos de avaliar os candidatos assumem novas configurações. Uma delas é a entrevista comportamental, metodologia que tem se tornado cada vez mais comum nas entrevistas de emprego. O método consiste na análise de fatos e dados da experiência de vida do candidato. A psicóloga e master coach, Cintia Lima, explica nesses casos, o papel do selecionador é identificar, por meio das experiências comportamentais, se o profissional está ou não preparado para a vaga.

As competências mais valorizadas nas empresas são senso de liderança, motivação, capacidade de trabalhar em equipe, criatividade, boa comunicação, resiliência, adaptabilidade, bom humor, bom relacionamento interpessoal.

Essas características profissionais são valorizadas pelo mercado, independente da área de atuação e do nível de escolaridade.

“O comportamento anuncia a presença da competência ou não daquela pessoa. Os requisitos básicos no mercado de trabalho são as competências técnicas, mas o grande diferencial é o comportamento. 90% das empresas escolhem alguém com requisitos comportamentais”, destaca.

Esses aspectos mostram como o profissional do século XXI mudou. Conhecimento técnico não é tudo nos dias atuais. As formas que a empresa avalia o candidato são outras. É necessário ter requisitos comportamentais, que são analisados desde o primeiro contato, passando pela entrevista de emprego até a convivência no mercado de trabalho.

Para a gerente de Recursos Humanos, Alessandra Faria, que participou de um treinamento anterior sobre a entrevista comportamental com foco em competências, o método mudou a forma de avaliar as pessoas.

“Aprendi a fazer as perguntas corretas para levantar informações e experiências do candidato, focando em fatos, sem pré-julgamentos. Partimos do pressuposto que comportamentos do passado podem dar indícios de como o profissional se comportará no futuro”, destaca.

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