Pesquisadores criam “Big Brother” para monitorar fauna da amazônia

Chamado Providence, o projeto é uma tentativa de automatizar e acelerar o processo de monitoramento da fauna brasileira

São Paulo – A era do “big brother” chegou de vez à Amazônia. Cientistas registraram no mês passado as primeira imagens e sons da biodiversidade amazônica captados por uma rede de câmeras e microfones escondidos na selva da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, a 600 quilômetros de Manaus.

Chamado Providence, o projeto é uma tentativa de automatizar e acelerar o processo de monitoramento da fauna brasileira, por meio de equipamentos de áudio e vídeo capazes de detectar e identificar espécies por conta própria, em tempo real, sem a necessidade de intervenção humana.

“A ideia surgiu de uma problemática que enfrentamos na Amazônia há muito tempo”, diz o pesquisador Emiliano Ramalho, do Instituto Mamirauá, que coordena o projeto. “A floresta está sendo derrubada rapidamente, mas os métodos tradicionais de monitoramento não nos permitem obter respostas rápidas sobre o que está acontecendo com a biodiversidade.”

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