Mudanças climáticas tendem a afetar nutrientes em alimentos

Não bastassem as geleiras derretendo, a elevação do nível do mar e o desaparecimento de ilhas e costas inteiras, para citar um exemplo dos efeitos nefastos das mudanças climáticas, boa parte da população global vai também se alimentar pior na medida em que os níveis de CO2 subirem.

Um grupo expressivo de pessoas poderá ter carências ainda maiores de zinco, ferro e proteína, nutrientes vitais ao organismo humano. Ao todo, quase 2 bilhões poderão ser afetados.

Esses nutrientes tendem a diminuir em culturas agrícolas tão arraigadas na dieta humana como o arroz, o trigo e os legumes, e como consequência direta da liberação de gases-estufa, segundo um novo estudo assinado pelos pesquisadores Matthew Smith e Samuel Myers, da Universidade de Harvard.

Em um artigo publicado ontem na revista científica Nature, eles avançam na análise da correlação entre a elevação do CO2, o mais conhecidos desses gases, e o impacto na qualidade do alimento.

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