Movimento do Laço Branco mobiliza homens das forças de segurança

Guardas civis municipais de Macapá, policiais militares e representantes do Corpo de Bombeiros do Amapá aderiram, nesta quinta-feira, 6, ao Movimento do Laço Branco. O ato faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e tem como objetivo sensibilizar e envolver os homens no engajamento pelo fim de qualquer violência contra o gênero feminino.

“Essa campanha foi lançada pelos homens e hoje convidamos os militares para fazer parte desse clamor e pedir o fim da violência contra as mulheres. Esse momento é importante para plantarmos essa semente nos militares e mostrarmos à sociedade que o militar também ajuda e abraça esta causa”, frisou a coordenadora municipal de Políticas para as Mulheres, Jairene Lima.

A cerimônia, organizada pela Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (CMPPM), ocorreu no auditório do Macapá Criança, no bairro Pedrinhas. “Essa é uma forma de sensibilizar os homens pelo fim da violência contra as mulheres. Hoje, a Guarda abraça essa causa e também clama pelo fim da violência. Comprometemos em ajudar essa causa e sensibilizarmos outros homens para dizer que a mulher só precisa de amor”, disse o comandante da Guarda Municipal de Macapá, inspetor Charles Rui Secco.

O Movimento do Laço Branco surgiu em 1989, quando Marc Lepine, um rapaz de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ele agrediu e atirou em mulheres, matando 14 delas e deixando outras feridas. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta onde dizia que o ato foi motivado porque ele não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia. Desde então, vários países do mundo participam da campanha pelo da violência contra o gênero feminino.

Cássia Lima

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