O mito das gorduras saturadas

Vitor Gabriel B. Pass

As “gorduras” são um grande grupo de unidades menores chamados de “ácidos graxos”. Havia no passado a idéia de uma “gordura boa” e de uma “gordura ruim”. A gordura de peixe é boa e a gordura saturada seria ruim, mas muito longe de ser uma verdade absoluta. Segundo o convencional há décadas as gorduras saturadas e o colesterol seriam os dois vilões das doenças cardíacas, devíamos parar de ingerir gorduras saturadas e baixar o nível do colesterol sanguíneo. Por muitos anos essa foi uma recomendação alimentar rotineira.

Essa conduta tem orientado a política nacional de saúde dos estados sobre a adoção de uma dieta saudável para a população americana. O que não é verdade. Fomos enganados por décadas como se estes alimentos fossem a causa das doenças cardiocirculatórias, nem as gorduras saturas e muito menos o colesterol são responsáveis por essas doenças cardíacas.

As gorduras saturadas foram demonizadas devido a uma sucessão de enganos e muitos interesses comerciais. Vários estudos recentes em grandes centros de pesquisas demonstraram que as gorduras saturadas não estão associadas a um maior risco de doenças cardiocirculatórias.

Em Harvard (fundada em 1636 nos Estados Unidos) uma das mais importantes universidades mundiais, concluiu um estudo que afirma: o “maior consumo de gorduras saturadas esta ligada a uma menor aterosclerose coronariana, enquanto o consumo de carboidratos refinados está ligado a uma maior incidência de aterosclerose”.

A inflamação é um dos componentes das doenças coronarianas e são os óleos vegetais (ômega 6) os grandes responsáveis por esse componente inflamatório, junto com os açucares refinados. Na dieta a prevalência de ômega 3 deve ser maior do que a ingestão de ômega 6, sendo esse equilíbrio necessário para uma boa saúde cardíaca,na proporção de 3: 1,recomendável.

Em geral as gorduras saturadas são encontradas em alimentos de origem animal, como carne, queijos manteiga e ovos, e em menor freqüência em alguns alimentos de origem vegetal, como o coco, óleo de coco e o azeite de dendê, que tendem a solidificar se a temperatura ambiente (manteiga e banha) e amolecer quando faz calor.

As gorduras saturadas são muito estáveis, já as insaturadas se tornam instáveis com o aquecimento propiciando o surgimento de fatores cancerígenos e ateroscleróticos. Portanto quando mais aquecermos o azeite vegetal, frituras em geral, mais lesivo se tornam para a saúde.

A idéia é que a gordura de porco (banha) com alto conteúdo de gorduras saturadas deveria substituir as frituras por azeites vegetais, ricos em ômega 6, que se tornam instável com a repetição do aquecimento,são as frituras em geral.

Estamos na era de mudanças de paradigmas alimentares e emocionais. Más emoções e maus sentimentos estão na origem de todas as doenças inclusive as doenças cardiocirculatórias. Margarinas e azeite vegetais são lesivos a saúde, ao passo que a manteiga e a banha, que são gorduras saturadas, fazem bem a saúde corporal. Faz uma saudável e grande exceção o azeite de oliva que é uma gordura monoinsaturada, desde que seja consumida a temperatura ambiente, estando relacionado à longevidade existencial, junto com o resveratrol. São também componentes destas gorduras saudáveis as nozes de macadâmia e as contidas no abacate.

O ritual das gorduras saturadas e do colesterol deve ser desmistificado para sempre, pois foi um engano secular da medicina, movida por altos interesses financeiros dos laboratórios farmacêuticos.

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