Projeto de Lei quer garantir que salário mínimo chegue a R$1.040 em 2020

Decisão ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional 

 

A realidade de uma grande parcela dos brasileiros é a mesma: trabalhar, receber o salário, pagar as contas e ver se sobra algum dinheiro. É preciso equilibrar os gastos de uma vida apertada com os R$998,00 do atual salário mínimo. 

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou ontem (08) um projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que estabelece o valor do salário mínimo em 2020 em R$1.040,00. O aumento é de 4,2% em relação ao valor atual. O projeto precisa ser aprovado em sessão conjunta do Congresso Nacional e ter o aval do presidente Jair Bolsonaro. 

Uma recente pesquisa do Departamento Intersindical d Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostrou que, para suprir todos os gastos mensais o brasileiro precisaria receber R$4.135,55. O valor proposto pela PL só equivale a aproximadamente 25% do valor sugerido pela pesquisa. 

Jéssica Luara é jornalista e, com pouco mais de um salário mínimo, vive na gangorra para equilibrar todos os gastos e manter as contas em dia. “Com o meu salário, pago aluguel, faço compras no supermercado, tenho gastos com transporte, luz e internet. Pode parecer impossível, mas sou bastante controlada com as finanças, e sempre coloco o aluguel e o curso como prioridades”, pontua. 

Para muitas famílias, existem dois fatores são considerados prioridade na hora de quitar as dívidas mensais: educação e moradia. “Dar seguimento aos meus estudos significa muito para mim. Consegui uma bolsa de estudo através do Educa Mais Brasil no curso técnico de Rádio e TV. Tenho 50% de desconto nas mensalidades.  Coloco essas duas coisas como prioridade, mais até do que o mercado. A minha sorte é que a empresa disponibiliza vale refeição, então ajuda”, ressalta a jovem que precisou colocar as contas na ponta do lápis para que tudo coubesse no orçamento mensal. 

A também jornalista Aline Paim vive a mesma situação e dá dicas de como organizar e manter as contas equilibradas. “Tenho uma planilha onde acompanho em todos os 12 meses do ano as minhas despesas fixas. Muitas vezes, gasto com coisas desnecessárias. Aprendi que é preciso diferenciar o que é prioridade do que não é”, recomenda. 

A educação é também uma prioridade para Paim, que já pensa em fazer uma especialização. “Na realidade a gente sempre acha que o custo é uma barreira, mas existem muitas alternativas de descontos. Eu decidi só agora em julho o curso que quero fazer. Estou no momento do planejamento financeiro”, conclui. 

Bolsas de estudo do Educa Mais Brasil

Diante da realidade financeira de muitos brasileiros, pensar na possibilidade de ter descontos de até 70% em toda área de educação parece um sonho. Programas como o Educa Mais Brasil já beneficiaram mais de 1 milhão de famílias. Há bolsas desde a creche até a pós-graduação. Acesse o site parceiro do programa e verifique as opções disponíveis em sua cidade.

 

Agência Educa Mais Brasil

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