Aplicativo do MP-AP conquista o 1º lugar no Prêmio CNMP 2019, na categoria Tecnologia da Informação

O Aplicativo SOS Mulher, desenvolvido pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com a Prefeitura de Macapá (PMM), conquistou o 1º Lugar no Prêmio CNMP 2019, na categoria de Tecnologia da Informação. O resultado foi divulgado hoje (22), durante a abertura do 10º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, que ocorre em Brasília-DF, até sexta-feira (23), no Instituto Serzedello Corrêa, com o tema: “Ministério Público e Agenda 2030: resolutividade e os objetivos de desenvolvimento sustentável”.

O conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Sebastião Caixeta, que preside a Comissão de Planejamento Estratégico (CPE/CNMP), responsável pela premiação, conduziu a solenidade e informou que nesta edição de 2019 foram 1.030 concorrentes, em 9 categorias. “Tenho a honra de organizar este prêmio que celebra a força transformadora do MP brasileiro”, destacou.

A procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, participou da solenidade de premiação dos 27 projetos finalistas do Prêmio CNMP 2019, acompanhada dos promotores de Justiça Paulo Celso Ramos e Alessandra Moro, secretário-geral do MP-AP e titular da Promotoria de Defesa da Mulher, respectivamente, e dos servidores do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) que foram responsáveis pelo desenvolvimento do aplicativo, Rodinei Paixão e Arthur Araújo, bem como dos diretores Eliana Pinho (Planejamento) e Elionai Paixão (Finanças e Contabilidade), integrantes do Fórum de Gestão do CNMP .

“Nós sabemos da importância de iniciativas como essa, que visem combater a violência contra a mulher. Ainda assim, termos ficado em primeiro lugar foi uma grande surpresa para mim, justamente por se tratar do primeiro aplicativo para dispositivos móveis totalmente desenvolvido pelo MP-AP. E, é claro, não há alegria maior do que saber que você entregou algo de valor para a sociedade e o seu trabalho foi reconhecido dessa forma”, comemorou Arthur Araújo ao receber o troféu.

Rodinei Paixão falou que o trabalho de equipe de TI foi coroado com este prêmio. “Estamos muito felizes com o resultado, tanto para o MP-AP, quanto para a população do nosso Estado que é a beneficiária final”, manifestou o diretor do DTI.

“O aplicativo SOS Mulher é mais um importante instrumento para o enfrentamento da violência doméstica. E essa premiação, como destaque na concretização e alinhamento do planejamento estratégico nacional, nos motiva a continuar na luta pela redução dessa violência em nosso estado”, destacou Alessandra Moro.

Paulo Celso, membro do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI), falou sobre o funcionamento do aplicativo SOS Mulher e relembrou quando o servidor Arthur Araújo fez a apresentação do projeto estratégico para a administração superior do MP-AP, onde vislumbrou que seria um produto de tecnologia da informação digno de premiação. “O Ministério Público do Amapá está imensamente honrado com este prêmio e agradece ao CNMP por este incentivo. Se fosse convencer este auditório a escolher o aplicativo do MP-AP, apenas lembraria às mulheres que essa é sua voz, esse é seu corpo, esses são seus direitos. É preciso romper o silêncio e denunciar todo e qualquer tipo de violência”, enfatizou o secretário-geral.

“Estou muito emocionada com esta premiação inédita do primeiro lugar. Só tenho a agradecer aos conselheiros e ao CNMP pelo incentivo e reconhecimento da importância para o Amapá e ao Brasil desta ferramenta de prevenção. Está de parabéns o Ministério Público do Amapá, seus membros e servidores, e em especial nossa área de TI, por ter desenvolvido uma tecnologia de grande alcance social, e a sociedade que recebe um importante instrumento no combate à violência doméstica”, agradeceu Ivana Cei, ao receber a placa de premiação.

O App disponibiliza às mulheres vítimas de violência uma ferramenta que permite identificar com rapidez o local exato onde ocorrem as agressões sofridas, compartilhar experiências com outras mulheres e conhecer a rede de atendimento e proteção.

Gilvana Santos

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