Novo Mercado Central fará parte do trade turístico de Macapá

A potencialidade turística de toda e qualquer grande cidade, na maioria das vezes, é fator fundamental para o desenvolvimento do setor. Os aspectos regionalizados e característicos de cada lugar são atrações aguçadas pela curiosidade dos visitantes, ávidos para desbravar cada local. Neste sentido, com a proximidade da inauguração do novo Mercado Central de Macapá, o empreendimento já figura como dos mais importantes trades turísticos da Região Norte do país. Suas peculiaridades, certamente, terão apelo forte para quem desejar conhecer cada espaço.

Apoiado em novos conceitos que deverão possibilitar o reconhecimento da identidade do povo amapaense, o novo Mercado Central possui aspectos que irão contribuir para, definitivamente, alavancar o turismo do Amapá. Com localização estratégica, próximo da centenária Fortaleza de São José de Macapá, no Centro da cidade e a poucos metros do Parque de Forte, o setor se apresenta otimista com a possibilidade de exploração dos espaços.

As perspectivas econômicas se mostram reais com o atual momento e com o leque de variedades que o Mercado Central irá oferecer. Roteiros turísticos voltados para visitantes em negócios que possuem pouco tempo e àqueles que estão no estado apenas para conhecer a terra tucuju. Com a reabertura do Bioparque da Amazônia este ano, agências de turismo da capital já planejam pacotes turísticos incluindo os novos espaços. Além disso, a preocupação também será com o público local.

De acordo com o diretor do Instituto Municipal de Turismo, Paulo Brito, a possibilidade da abertura de negócios e, consequentemente, da melhoria econômica na área, são fatores visíveis. A demanda de turistas, que antes já procuravam pelo Mercado Central, era considerada significativa. O planejamento deverá representar o aquecimento do setor com as agências de turismo, incluindo em seus pacotes a passagem obrigatória pelo local.

“Já estamos em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Viagens, que terá um boxe de atendimento no novo Mercado Central, onde o turista terá a chance de buscar informações e também de ter à disposição pacotes de turismo. Entre eles, há aqueles passeios rápidos e os mais demorados, que incluem o Mercado Central e o Bioparque da Amazônia. Isso representa ótima oportunidade de negócios e, com isso, fortalece a economia com a geração de emprego e renda”, explica.

No leque de potencialidades que servirão como atrativo para os turistas, a culinária, onde o peixe e carne regionais, frutas e verduras características da Amazônia e o açaí amapaense, estarão disponíveis. Aliados aos aspectos culturais, apresentações de Marabaixo, contação de histórias e a musicalidade nortista serão uma grande oportunidade para os visitantes de conhecer um pouco da identidade do povo macapaense.

Preservando o conceito histórico e memória da cidade, junto com suas origens, o novo Mercado Central será uma chance única aos turistas de passear pelo berço de um local rico de histórias e de negócios. O fluxo de visitantes deve gerar uma cadeia de oportunidades, que será incrementada com a qualificação de pessoas, fator que potencializa as atividades.

Em recente pesquisa, desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dados apontam que as ofertas de serviços, tendo como roteiro o Mercado Central, assim como ocorre em outras capitais, poderá se tornar passagem obrigatória.

“As perspectivas são as melhores possíveis. Ainda não conseguimos mensurar o público estimado que deverá visitar o novo Mercado Central. O que podemos garantir é que todas as características para potencializar o turismo no local estão sendo feitas. Teremos lojas, restaurantes com a riqueza da nossa gastronomia e atrações culturais que deixarão os turistas apaixonados por Macapá”, afirmou Paulo Brito.

A pesquisa que foi realizada pelo Sebrae ouviu cerca de 400 pessoas em diferentes grupos sociais, que responderam perguntas sobre a potencialidade do novo Mercado Central de Macapá. Conclusiva, foram exemplificados mercados de outras capitais como São Paulo, Pinheiros, Fortaleza e Florianópolis, quatro dos principais do país que serviram para constatar que agregando valores históricos e culturais, previamente já planejados, o espaço será um grande atrativo para os turistas no Amapá.

O Mercado Central está sendo revitalizado com recursos provenientes de emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, e mais contrapartida do Município. A Prefeitura de Macapá entregará o local em dezembro. A área conta com novidades que visam fomentar o turismo, a economia e cultura local, com a comercialização de alimentos e bebidas, artesanatos, artigos religiosos, além de serviços de barbearia, ervaria, relojoaria e ourivesaria.

Jonhwene Silva

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