Médicos cubanos poderão trabalhar no “Programa Mais médicos, afirma Pazuello

O prefeito de Macapá, Clécio Luís, participou na manhã desta quarta-feira, 20, de uma reunião, por meio de videoconferência, com o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello e a Frente Nacional dos Prefeitos das capitais brasileiras. Na pauta, assuntos relacionados à pandemia ocasionada pelo novo Coronavírus. Foram discutidas demandas municipais de todas as regiões do país.

Clécio Luís representou as prefeituras da Região Norte e, na ocasião, aproveitou parar expor ao ministro as dificuldades que a Amazônia enfrenta com a falta de profissionais no sistema de saúde, principalmente a carência de médicos, fazendo com quem as filas aumentem, gerando demora nos atendimentos. Segundo o chefe do poder Executivo municipal, o Brasil tem aproximadamente 4 mil médicos cubanos e brasileiros formados na Bolívia e em outros países que ficaram remanescentes do programa “Mais Médicos”, e que, no momento, esses profissionais seriam a solução.

“Em Macapá, nós teríamos condições de contratar pelo menos 30 médicos cubanos para atuar no combate à Covid-19. Porém, há muita resistência em relação à contratação desses profissionais pela ausência do revalida [sistema de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituição de educação superior estrangeira]. A população precisa de um diagnóstico rápido e tratamento eficaz. Neste momento de guerra contra o vírus, precisamos utilizar todas as armas que nós temos”, disse o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

O ministro Eduardo Pazuello afirmou que já estão trabalhando a possibilidade de recontratar esses profissionais por meio do programa “Mais Médicos”, e que em breve serão encaminhados a Macapá e outros estados.

Secretaria de Comunicação de Macapá

Kelly Pantoja

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