Não existe limite para o quanto humanos podem viver, diz pesquisa
Estudo que analisou dados de diversas décadas concluiu que aumento progressivo da expectativa de vida é prova de que não conhecemos ainda quantidade máxima de anos possível
Segundo estudo publicado na revista científicaNature por especialistas da Universidade McGill, no Canadá, o limite da vida humana ainda não foi identificado. A pesquisa foi realizada por Bryan G. Hughes e Siegfried Hekimi, que analisaram a população dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França e do Japão desde 1968.
“Nós simplesmente não sabemos qual é o limite de idade. De fato, ao ampliar as linhas de tendência, podemos provar que a expectativa de vida máxima e média podem continuar a aumentar em um futuro próximo”, afirma Hekimi para o portal Medical Xpress.
Para os autores, uma prova disso é o crescimento da esperança de vida que já se pode notar hoje. Em 1920, por exemplo, um canadense tinha expectativa de viver 60 anos; em 1980, 76, e, atualmente, 82. Se o “limite” da vida tem crescido ao longo das décadas, ainda é impossível dizer qual o máximo que uma pessoa pode viver.
Outros especialistas argumentam, no entanto, que hábitos de vida contemporâneos podem diminuir a longevidade. “É difícil adivinhar. Trezentos anos atrás a maioria das pessoas vivia pouco. Se tivessémos falado que um dia a maior parte dos humanos poderia viver mais de cem anos, eles teriam nos achado loucos”, conclui Hekimi.
Galileu, com informações de Medical Xpress