Ginecologista Dra. Erica Mantelli explica prós e contras da calcinha absorvente
Cada vez mais somos alertados do quanto nossas ações impactam o meio ambiente. Uma única mulher tem cerca de 450 ciclos menstruais ao longo da vida, equivalente a 12.000 absorventes descartados nesse período, ou seja, 180kg de lixo, que levam 500 anos para se decompor.
Pensando na quantidade de lixo que é produzido com o descarte de absorventes que a calcinha absorvente foi criada.
“Ela é uma calcinha que promete substituir o absorvente (externo ou interno) e os coletores menstruais durante a menstruação”, explica a ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli. “Para manter a pele seca durante o ciclo menstrual, a caminha possui um forro com camadas de tecidos que facilita a absorção. Esse tecido não infla, e se utilizado de maneira correta pode durar até dois anos, aproximadamente 50 lavagens”, complementa.
O tempo de uso vai depender da intensidade do fluxo menstrual de cada mulher. Após seu uso é preciso lavar e deixar secar completamente.
Porém, a Dra. Erica Mantelli ressalta algumas desvantagens:
– Ao longo do dia, pode ser necessário a troca de calcinha, e dependendo a cor da calcinha, fica difícil visualizar como está a cor e consistência da sua menstruação;
– Para mulheres de fluxos intensos, nos dias de mais fluxo a calcinha não é recomendada para uso isolado. Pode ser usada com outro tipo de absorvente para aumentar a proteção contra vazamentos.
Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual – Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute). Site: http://ericamantelli.com.br
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