Mais de 6,6 mil ribeirinhos são beneficiados com ações de conservação ambiental e sustentabilidade

Estratégias e resultados da iniciativa foram publicadas na obra “Educação na Amazônia – relatório do Projeto Amazonas Sustentável”

Fruto da parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Petrobras, o Projeto Amazonas Sustentável é uma iniciativa de sucesso para a  transformação da realidade de comunidades ribeirinhas do estado. O projeto, que tem o objetivo de promover a conservação ambiental, contribuir para o desenvolvimento local e na melhoria das condições de vida ribeirinha, beneficiou mais de 6,6 mil comunitários em cinco Unidades de Conservação (UCs) do Amazonas. Foram realizadas ações de educação ambiental, capacitação, treinamentos, formação continuada e cursos técnicos, entre outras atividades.

As ações, estratégias e resultados deste projeto estão disponíveis na publicação “Educação na Amazônia – relatório do Projeto Amazonas Sustentável”. A obra apresenta um panorama com informações sobre as UCs beneficiadas, a atuação da FAS na área da educação, os eixos temáticos do projeto, além de trazer a história de seis ribeirinhos que foram impactados pela iniciativa.

“O nosso maior resultado é o engajamento dos beneficiários nas atividades em sala de aula, nas capacitações e treinamentos. Esse impacto só é possível por causa do alinhamento com as comunidades. Vê-los engajados no projeto é prazeroso e nos dá gás para continuar. É nossa forma de cuidar de quem cuida da floresta há muito tempo”, diz o coordenador do Projeto Amazonas Sustentável, Gil Lima.

As comunidades beneficiadas diretamente pelo projeto estão localizadas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDSs) Mamirauá, de Uacari e do Rio Negro; na Reserva Extrativista (Resex) Catuá-Ipixuna e na Área de Proteção Ambiental do Rio Negro Margem Esquerda Setor Aturiá-Apuauzinho (APA do Rio Negro). As estratégias desenvolvidas pelo Projeto Amazonas Sustentável foram divididas em três eixos: educação para a conservação ambiental, educação para o empreendedorismo e educação no campo. 

O coordenador do projeto na FAS, Gil Lima, explica que, dentro de cada eixo, foram definidas estratégias específicas, que levaram às atividades como monitoramento ambiental; projeto ‘Esse Dito Bicho’, que fomentou a cadeia criativa de produtos inovadores e sustentáveis feitos com recursos locais; ‘Pontão Caboclo Sustentável’, de capacitação para melhor manuseio de inflamáveis e combustíveis; formação para professores do campo; curso técnico em Gestão do Desenvolvimento Sustentável, em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam); entre outras estratégias.

“Essas ações proporcionam uma sensibilidade diferenciada nas pessoas para questões ambientais, sociais e educacionais. Nosso plano é levar desenvolvimento de forma sustentável, perpetuar as ações que implementamos por meio de projetos com parceiros da FAS. São sementes que darão frutos que beneficiarão a vida e o trabalho desses ribeirinhos”, afirma o coordenador.

Entre as histórias dos ribeirinhos beneficiados pela iniciativa, está a da professora Quezia Alves Barbosa, 31 anos, moradora da comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Acajatuba, situada na RDS do Rio Negro. Por meio do curso de capacitação vinculado à ação “Pontão Caboclo Sustentável”, a professora conseguiu abrir o próprio negócio no ramo de combustível. 

“Sou muito feliz de ter participado do curso da FAS e da Petrobras e agradeço a eles que propuseram o Pontão do Combustível Caboclo para nós. Agarrei a oportunidade com ‘unhas e dentes’ e vou continuar trabalhando para que o negócio dê cada vez mais certo”, afirma.

A publicação “Educação na Amazônia” pode ser acessada no link https://abre.ai/cRS3

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