Governo articula nova agenda para a economia brasileira sair da crise

Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil, quer alternativas para destravar o ambiente econômico e diz que “não tem coelho da cartola”.

Giovana Teles

"Não estamos mais em tempo de pacotes, acho que não tem nada bombástico", disse o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, ao sair do gabinete do vice-presidente, Michel Temer. Foto: Antonio Cruz/ Ag Brasil
“Não estamos mais em tempo de pacotes, acho que não tem nada bombástico”, disse o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, ao sair do gabinete do vice-presidente, Michel Temer. Foto: Antonio Cruz/ Ag Brasil

Às voltas com a pior recessão da história recente, o governo brasileiro ainda está se articulando em busca de uma agenda mínima para tentar tirar a economia do buraco.

A repórter Giovana Teles, que acompanhou o dia de reuniões e declarações. Uma declaração que chamou a atenção foi a que “o governo não tem um coelho na cartola”.

Jaques Wagner é um ministro que tem reconhecido abertamente que o governo errou na condução da política econômica e reforçou na quarta-feira (6) que o desafio agora é destravar o ambiente econômico, o ambiente de negócios no Brasil, mas o governo rejeita a expressão “pacote de medidas”.

Com a economia como está, Wagner disse que o trabalho vai ser lento, de reconquistar a confiança interna e externa e ele já avisou: não esperem medidas bombásticas.

“Parece que as pessoas estão esperando qual é a grande notícia, o coelho da cartola. Não tem coelho da cartola, a gente vai continuar buscando o equilíbrio macroeconômico, o equilíbrio fiscal e abrindo trilhas para uma retomada do crescimento”, declara Jaques Wagner, ministro-chefe da Casa Civil.

G1

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