Agroextrativistas Ribeirinhos do Rio Araguari recebem treinamento para Boas Práticas de Gestão Administrativa e Financeira

Membros da Associação dos Agroextrativistas Ribeirinhos do Rio Araguari – Bom Sucesso participaram, no último sábado, 19, na Câmara Municipal de Porto Grande-AP, da oficina de Boas Práticas de Gestão Administrativa e Financeira.

O evento foi realizado por meio do convênio Ecoforte, e visa dar suporte ao projeto Bom Sucesso Sustentável: Cadeias produtivas do açaí e da andiroba gerando trabalho e renda na Floresta Nacional do Amapá, que tem como objetivo fortalecer institucionalmente a associação.

O gerente de açaí, Vander Silva, relatou sua satisfação. “Fico muito feliz. Fomos escolhidos para fazer parte desse projeto aonde nós trabalhamos numa área de uso sustentável. Então é um projeto bem associado à nossa realidade. Espero que isso traga mais recursos e renda aos moradores daquela área”.

A oficina, ministrada pelo coordenador do projeto, Marcos Pinheiro, apresentou orientações básicas que facilitam a gestão de recursos financeiros, auxiliando a implantação das ações e apoiando os beneficiários do projeto no aprimoramento de gestão e prestação de contas.

“Tá sendo muito gratificante e grandioso fazer parte dessa equipe do Convênio Ecoforte. Espero adquirir mais conhecimento e que venha mais capacitação para a nossa comunidade”, enfatizou a auxiliar de biocosméticos, Kauane Leal.

Os membros da Associação Bom Sucesso são moradores da Floresta Estadual do Amapá, Floresta Nacional do Amapá e parte do Projeto de Assentamento Manoel Jacinto, localizados na região Centro-Oeste do Estado do Amapá.

O Convênio Ecoforte Extrativismo visa contemplar projetos que fortaleçam a produção de base extrativista, como empreendimentos de beneficiamento ou comercialização de produtos provenientes do uso sustentável da sociobiodiversidade.

O Ecoforte é um programa capitaneado pelo Governo Federal, com apoio do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Banco do Brasil e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). O aporte financeiro auxilia na compra de equipamentos que facilitam o beneficiamento dos produtos, agregando maior valor e consequentemente aumentando a renda.

O projeto tem como parceiros o Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Instituto Estadual de Florestas do Amapá (IEF), Instituto de Estudo e Pesquisa do Amapá (IEPA), e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

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