Juan Guaidó se declara presidente da Venezuela; Maduro expulsa diplomatas americanos


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu até sábado para diplomatas dos Estados Unidos saírem do país.

Em um pronunciamento na sede do governo, o Palácio Miraflores, Maduro anunciou o rompimento das relações políticas e diplomáticas com Washington.

Nesta quarta-feira (23), milhares de venezuelanos foram hoje às ruas, em protestos a favor e contra o governo do país. De acordo com organizações não governamentais, muitas manifestações resultam em confrontos com a polícia. Em um deles, pelo menos um adolescente, de 16 anos, foi morto em um dos protestos.

Em um ato, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o deputado Juan Guaidó, se declarou presidente da República em exercício, se comprometeu a assumir o poder interinamente e promover eleições gerais.

A expulsão dos diplomatas dos Estados Unidos foi uma reação de Nicolás Maduro à manifestação do presidente norte-americano Donald Trump, que, em uma mensagem no Twitter, reconheceu Juan Guaidó como presidente em exercício da Venezuela e chamou Maduro de ilegítimo.

Em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro também reconheceu Guaidó e ofereceu apoio.

Juan Guaidó conta com os apoios do presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e dos governos de Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Guatemala, Paraguai e Peru. Já Nicolás Maduro recebeu apoios de Bolívia, México e Rússia.

EBC

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