SpaceX pede luz verde para teste orbital com Starship

Será a 1ª tentativa da empresa de alcançar a órbita com o novo modelo

RTP – Rádio e Televisão de Portugal
Depois do sucesso com o voo do protótipo SN15, a SpaceX já mostrou a intenção de acelerar todo o processo de testes a caminho da futura Starship, incluindo o impulsionador Super Heavy. Prova disso é o pedido especial enviado pela empresa de Elon Musk à Comissão Federal de Comunicações (FCC) para realizar o primeiro voo orbital com esse modelo.

A notícia foi divulgada quinta-feira (26) pela SpaceX, acrescentando qual será o plano de voo a ser realizado.

De acordo com a informação divulgada, um dos protótipos SN (Serial Number) será instalado no topo de um primeiro estágio Super Heavy, com cerca de 70 metros de altura, e pretende fazer um voo orbital com aterrissagem controlada na costa do Hawai, efetuando praticamente uma órbita completa ao planeta.

Com essa intenção, será a primeira tentativa da empresa para alcançar a órbita com o novo modelo.

Os protótipos dos modelos SuperHeavy e StarShip têm cerca de 120 metros de altura, o equivalente a um prédio de 16 andares. Ambos os modelos são construídos em aço inoxidável – representando a versão inicial do foguete que Musk revelou em 2019.

No documento enviado pela SpaceX à FCC, a empresa de Elon Musk informa que o voo de teste do Starship Orbital terá como ponto de partida a base em Boca Chica, no Texas.

Segundo a SpaceX, o estágio primário vai se separar do modelo SN 170 segundos após o lançamento, e regressará para uma aterrissagem controlada no Golfo do México, a aproximadamente 32 quilômetros (km) da costa da Starbase.

Após a separação, a SN acionará os motores e continuará o voo de ascensão orbital, completando praticamente uma órbita planetária, tendo pouso programado e controlado (em navio oceânico) a cerca de 100 km da costa noroeste do Hawai.

A empresa de Elon Musk disse ainda à FCC que seu objetivo é “recolher o máximo de dados possível durante o voo para quantificar a dinâmica de entrada e entender melhor o que o veículo experimenta num regime de voo extremamente difícil de prever, com precisão ou replicar computacionalmente”.

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