257 anos de Macapá terá missa, Encontro das Bandeiras e Cortejo do Banzeiro
Em comemoração aos 257 anos de Macapá, a Confraria Tucuju, o Projeto Banzeiro do Brilho-de-fogo e grupos de marabaixo, preparam um festejo com orações e muito marabaixo, na frente da Igreja São José. A programação começa às 8h, com a Missa em Ação de Graças na antiga catedral, seguido do Encontro das Bandeiras, e depois sai o cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, pelas ruas do centro da cidade até a praça Floriano Peixoto, onde estará acontecendo a pescaria, realizada pela Prefeitura de Macapá.
Missa em Ação de Graças
Às 8h as portas da Igreja São José estarão abertas para receber os fiéis com a celebração do padre Aldenor Bejamim, seguindo o ritual onde pioneiros entram carregando símbolos da cidade, como as bandeiras do estado do Amapá e do município de Macapá, a imagem do santo padroeiro e um cacho de bacaba. A cantora Juliele, o tenor Mauro Silva, o músico José Maria e a cantora Mayara confirmaram presença na entoação dos cânticos.
Encontro das Bandeiras
O cruzamento das bandeiras do marabaixo dos bairros Laguinho e da Favela simboliza a histórica saída dos negros que moravam no centro de Macapá, quando a cidade começou a se expandir e os prédios e residências oficiais foram construídos. Na época, em 1943, os primeiros moradores de Macapá foram povoar os dois bairros. O Encontro das Bandeiras relembra a saída das famílias e marca o reencontro delas, tocando as caixas e cantando os ladrões de marabaixo, assim como saíram. Os grupos de marabaixo Berço do Marabaixo, Marabaixo do Laguinho, Artur Sacaca e Ancestrais confirmaram presença.
Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo
Após o Encontro das Bandeiras, mais de 100 batuqueiros do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, mulheres que formam o Cordão das Açucenas e as crianças do Jardim do Banzeiro, fazem um grande arrastão cultural pelas ruas, cantando e tocando músicas regionais, fazendo pequenas paradas na frente da casa de pioneiros, chamando todos para a praça Floriano Peixoto, onde estará acontecendo a pescaria, atendimento social e de saúde.
“Estamos em parceria com o Banzeiro do Brilho-de-Fogo, que é um belo projeto de valorização, e com os grupos de marabaixo do Laguinho e Favela, formados por descendentes de pioneiros. No próximo ano voltamos com os festejos tradicionais que a Confraria e parceiros fazem há 18 anos”, disse a presidente da Confraria, Telma Duarte.