Justiça do Amapá realiza curso para implantar o primeiro Núcleo de Mediação em Práticas Restaurativas na Ilha de Santana
O Judiciário amapaense por meio do Juizado da Violência Doméstica e Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, e o Ministério Público, deram início ao curso para a formação de mediadores em práticas restaurativas e também na implantação do primeiro Núcleo de Mediação em Práticas Restaurativas da Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, localizada na Ilha de Santana.
O curso voltado para professores, técnicos e funcionários da escola, e, ainda, alunos e pais de alunos, tem o objetivo de formar mediadores que venham solucionar conflitos tanto no ambiente escolar quanto na comunidade.
Durante a solenidade de abertura, a Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Sueli Pini, expressou a felicidade em tornar em realidade o primeiro núcleo de mediação escolar na Ilha de Santana.
“Isso é um sonho que está se realizando com a implantação do Núcleo de Mediação Escolar, através das técnicas das práticas restaurativas, na Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva. Parabenizo o Ministério Público e também o Judiciário, que tomaram para si a responsabilidade de trazer para a sociedade mecanismos de pacificação social”.
Para a juíza titular do Juizado de Violência Doméstica da Comarca de Santana, Michelle Costa Farias, a capacitação em técnicas de mediação de conflitos muito auxiliará no combate da violência contra a mulher, já que o curso alcançará a comunidade.
“O curso previne não só a violência dentro da escola, mas também dentro da própria relação familiar dos alunos, atingindo a comunidade como um todo. O Juizado de Violência Domestica atua como cooperador para auxiliar e principalmente contribuir para uma sociedade melhor”, explica a juíza.
A juíza titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, Larissa Noronha, explica que a iniciativa do Judiciário amapaense e Ministério Público ajudarão no combate a violência nas escolas e na comunidade local.
“Esse curso de práticas restaurativas dentro da escola será muito útil para a Vara da Infância, pois conseguiremos resolver muitos conflitos mesmo antes que as questões cheguem ao judiciário. Isso é muito importante para o combate a violência que infelizmente também contamina o ambiente escolar”
Estão participando do curso 80 pessoas entre professores, alunos, pais de alunos e corpo técnico/administrativo escolar. O curso terá a duração de uma semana e um complemento de mais 20 horas para a equipe que irá realizar os atendimentos no Núcleo de Mediação e Práticas Restaurativas na escola.
-Macapá, 17 de novembro de 2015-
Texto: Plácido de Assis Vieira
Fotos: Adson Rodrigues