Comitiva da prefeitura visita Conjunto Mucajá para verificar estrutura dos apartamentos
A comitiva da Prefeitura de Macapá, formada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob), Secretaria de Governo (Segov), Secretaria das Subprefeituras (Secsub) e Coordenadoria de Habitação, visitou o Conjunto Residencial Mucajá para verificar as condições das estruturas dos apartamentos.
“Os problemas encontrados como infiltrações, alagamentos, principalmente nos prédios que ficam no térreo, são em decorrência da utilização inadequada da rede de água e esgoto, e da falta de manutenção. Na última vez encontramos muitos frascos de shampoo, restos de comida, lixos que provocam o entupimento destas redes”, pontuou o engenheiro e fiscal da obra, Paulo Chucre.
Segundo o secretário de Governo, Denilson Magalhães, o reflexo do mau uso da rede de água e esgoto é em decorrência da negligência da gestão anterior, que entregou o Conjunto Mucajá sem aplicar o Projeto de Trabalho Técnico Social (PTTS), que daria suporte na orientação dos moradores com os direitos e deveres de como utilizar os seus apartamentos.
“O PTTS faz parte da obra e tem que passar um ano sendo desenvolvido após a entrega de qualquer conjunto habitacional do programa do Governo Federal. A gestão anterior perdeu o recurso federal para fazer esse procedimento. Agora, temos que dispor de recursos do Tesouro municipal para realizar o processo. Já conversamos com a Caixa em dezembro de 2015 e vamos apresentar um novo projeto para implantar no Mucajá, e, assim, desenvolver ainda este ano para que esses problemas sejam evitados”, explicou o titular da Segov, Denilson Magalhães.
Ao final da visita, foi marcada uma vistoria para próxima semana. Será feita uma avaliação técnica mais profunda, onde a equipe realizará a desobstrução das caixas de passagens e de gorduras, e uma descarga hídrica das tubulações de esgoto com acionamento dos aparelhos hidráulicos. A ação evitará os possíveis alagamentos e infiltrações.
O Mucajá foi entregue em 2011, em Macapá, na gestão do ex-prefeito Roberto Góes, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Conta com 512 apartamentos e está situado no bairro Beirol, zona sul da capital.
Lilian Monteiro/Asscom Semob