Após 3 anos, assassinato da radialista Lana Micol continua impune

Ainda impune, o assassinato da radialista Lana Micol completa três anos. Lana era coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, da Empresa Brasil de Comunicação, e foi assassinada no dia 26 de maio de 2013, em frente à própria casa.

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Lana Micol Facebook/Lana Micol

Ela estava com a filha, à época com 7 anos de idade, e o namorado, Alan Bonfim. O principal suspeito é o ex-marido Edmar Nogueira. Edmar chegou a ficar preso por 90 dias, mas desde então aguarda julgamento em liberdade.

Em 2014 houve uma audiência de instrução, mas algumas testemunhas não foram localizadas. Durante a audiência, a juíza que acompanhava o caso, Eliene do Amaral, solicitou emissão de carta precatória, que também não teve sucesso na localização de testemunhas importantes.

A 2ª vara de Justiça de Tabatinga informou que o caso foi devolvido para a Delegacia Civil, para que, junto com o Ministério Público, trabalhassem para localizar as testemunhas. A Rádio Nacional do Alto Solimões tentou contato com a titular da Delegacia Especializada da Mulher em Tabatinga, Wagna Silva da Costa. Porém, ela preferiu não conceder entrevista porque assumiu recentemente a delegacia eainda não está ciente do caso.

O pai de Lana, Antônio Moisés Fonseca, espera que a realidade de violência contra mulher tenha fim.

De acordo com informações da delegacia Especializada da Mulher em Tabatinga, os índices de violência contra mulher ainda são altos na região. De janeiro a maio deste ano, foram registrados 33 casos de violência doméstica no município, sendo que 11 casos foram por lesão corporal, 11 ameaças, 7 casos de injúria, 2 casos por difamação e 2 estupros.

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