Síndrome de Down: as surpresas de um cromossomo a mais
No dia em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, entenda sobre a síndrome do cromossomo de número 21. No Brasil, vivem aproximadamente 270 mil pessoas com Síndrome de Down.
O corpo de cada pessoa é formado por células. E dentro delas existem os cromossomos, que trazem informações como a cor dos olhos, do cabelo, cor da pele, entre outras características. São eles também que nos fazem parecer com nossos pais, tios ou avós, pois carregam as características que herdamos da família. Algumas pessoas possuem um cromossomo a mais, que é conhecido como trissomia.
Existem diversos tipos de trissomia, uma delas é do cromossomo de número 21, também conhecida como Síndrome de Down, que diferente do que muitos pensam, não é uma doença.
O nome homenageia o médico John Langdon Down, o primeiro pesquisador a escrever sobre os sinais e sintomas da síndrome. A Síndrome de Down é uma forma de estar no mundo, o que demonstra a diversidade humana. Uma das principais descobertas do médico é que qualquer mulher pode dar a luz a um bebê com essas caraterísticas e que não há interferências externas.
A aparência daqueles que tem a “trissomia do 21” é bem peculiar: os cabelos são lisos e finos, os olhos são puxados, o nariz é pequeno e achatado, entre outras caraterísticas físicas. Foi assim que a relações públicas Tatiana Mares descobriu que o filho Augusto tem Síndrome de Down.
“Eu só fiquei sabendo três dias depois do nascimento. Eu via que ele tinha alguma diferença, que eu não conseguia lembrar o que era. Meu marido e meus pais pareciam que queriam me contar algo, mas não contavam. Pra mim não importava o que ele tinha. Mas no meio da noite, depois de tanto pensar, eu liguei pra minha irmã que é médica. Ela pediu pra eu descrever o Augusto, foi perguntando e eu respondendo. Ai ela disse: ‘Tatiana, ele tem Síndrome de Down’”.