Físico que dirige o Museu da Amazônia, em Manaus, diz que as crianças são o futuro da ciência
Pesquisador italiano conta que ideia de criar o museu surgiu após uma visita à Europa, onde havia um espaço amazônico construído artificialmente
Natasha Pinto
Manaus – O físico e pesquisador italiano Ennio Candote, natural de Roma e hoje diretor do Museu da Amazônia (Musa), diz acreditar que as crianças são o futuro da ciência e o que é ensinado a elas é fundamental para fazê-las continuar ou perder o interesse.
“As crianças têm interesse, têm curiosidade. Só que quando você responde uma criança e ela não entende, faz com que ela perca a curiosidade. Primeiro temos que responder de forma que ela entenda”, diz.
O pesquisador, que participou na quarta-feira (16) do programa A Voz do Povo, da TV Diário-Record News Manaus, contou como surgiu o Musa, fundado em 2009 e que se tornou, desde então, em um dos pontos turísticos da capital amazonense.
Segundo ele, a ideia de criar o museu surgiu de um encontro no ano e 2007 na cidade de Belém, em uma reunião anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC).
“Surgiu durante uma mesa-redonda, em que disse ao governador e à reitora da UEA (Universidade do Estado do Amazonas) que havia visitado um museu na Europa onde tinha um espaço amazônico, só que construído artificialmente. Então, por quê não fazer um museu na floresta se os personagens já estão lá?”, disse.