Feridos em confronto na Venezuela são atendidos no Brasil
Um confronto entre militares ligados ao presidente Nicolás Maduro e indígenas da etnia Pemón, terminou com a morte de dois indígenas venezuelanos, nesta sexta-feira (22), na região de Kumarakapay, próximo à fronteira da Venezuela com o Brasil.
Duas ambulâncias venezuelanas foram autorizadas a cruzar a fronteira com o Brasil, nesta tarde trazendo os feridos. Cinco foram levados para o Hospital Geral de Roraima, na capital, Boa Vista.
Os pacientes chegaram à unidade acompanhados por uma médica venezuelana.
Segundo a Secretaria de Saúde de Roraima, todos estão com ferimentos por arma de fogo.
Três tiveram que passar por cirurgia e dois receberam atendimento no setor do Grande Trauma.
Opositor de Maduro, o deputado da Assembleia Nacional da Venezuelana Americo de Grazia, afirmou em sua conta no Twitter, que uma mulher do povo Pemón, identificada como Zoraida Rodríguez, morreu no local do confronto.
A outra vítima seria o indígena, Rolando García que não teria resistido aos ferimentos e morrido em hospital no Brasil – essa informação, no entanto, ainda não foi confirmada pelo governo roraimense.
Segundo Rolando García, o General José Miguel Montoya é mantido como refém pelos indígenas venezuelanos.
EBC