Carreiras digitais: minha profissão vai morrer?
Andrea Tedesco
No final do século XX, entramos na Era da Informação, momento em que os avanços tecnológicos mudaram a forma como nos comunicamos uns com os outros. No entanto, o processo de transformação vem acontecendo desde sempre, tanto no mundo corporativo como no intelectual. Nos últimos anos, passamos pelos processos de automatização – nuvem, machine learning, IoT, reconhecimento de voz – com o objetivo de desenvolver novas experiências, modelos de negócios, processos, produtos, serviços e conexão de diversas áreas.
É importante reforçar que o processo de transformação digital não é uma tendência e, sim, uma realidade. Contudo, não se faz isso da noite para o dia, mesmo sendo a tecnologia o grande fator dos impactos gerados e da velocidade das transformações. Empresas e profissionais ainda estão em fase de adaptação, entendendo quais são seus papéis em meio a tantas mudanças. O mundo caminha para o digital e entender que essa mudança de era é um fato e não uma tendência faz com que antecipemos a nossa atualização e possamos caminhar junto ao mercado de maneira menos injusta.
As empresas atualizam seus processos, produtos e serviços mais rápido do que os próprios profissionais conseguem acompanhar. A cada dia, acompanhamos as constantes substituições de mão de obra por tecnologias, as novas empresas substituindo negócios inteiros em modelos disruptivos (entende-se por disruptivo a digitalização, desmaterialização e a democratização). Ter a consciência de que já estamos vivendo na Era Digital e perceber a necessidade de nos tornarmos produtores e não só consumidores é vital para a saúde dos negócios e das carreiras.
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