Operação Nacional de Combate às Organizações Criminosas aconteceu também no Amapá
O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do seu Núcleo de Inteligência (NIMP/MP-AP), da Promotoria de Investigações Cíveis, Criminais e de Segurança Pública (PICC-SP) e da 1ª Promotoria Criminal de Santana, realizou nesta quinta-feira (15), em Macapá, Santana e Porto Grande, uma Operação contra a organização criminosa “Família Terror do Amapá”.
A ação nacional é articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), colegiado que reúne os Grupos de Atuação Especial Combate ao Crime Organizado (Gaecos) dos MPs estaduais. As operações foram simultâneas para combater o crime organizado em todo o país.
Os outros estados onde a operação nacional ocorreu foram: Acre; Alagoas; Amazonas; Bahia; Ceará; Mato Grosso do Sul; Rio de Janeiro e Pernambuco. No Amapá, a operação foi coordenada e operacionalizada pelo NIMP/MP-AP, PICC-SP e 1º Promotoria Criminal de Santana.
FOTOS DA OPERAÇÃO
Dos 27 mandados de prisão preventiva, foram executadas 19 prisões, sendo 10 deles dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) e um menor foi apreendido. Das oito pessoas ainda não capturadas, as equipes seguem em diligências.
De acordo com a promotora de Justiça Andrea Guedes, que coordena o NIMP/MP-AP, a facção criminosa “Família Terror do Amapá” foi o alvo da operação por conta da apreensão de um aparelho de telefone celular, há alguns meses, no município de Santana. A partir daí, as investigações identificaram pessoas que integram a organização criminosa.
Na operação foram apreendidos armamentos, munição, celulares, motos roubadas e grande quantidade de substâncias entorpecentes, como maconha e crack.
A operação contou com a participação de nove promotores de Justiça da capital, três promotores de Justiça em Santana e um promotor de Justiça em Porto Grande.
A ação foi executada com o apoio da Polícia Militar do Amapá (PM/AP), Gabinete Militar do MP-AP, Polícia Civil do Amapá, Policia Técnico-Científica do Amapá (Politec) e equipe do Iapen. Ao todo, a operação contou com 300 agentes de segurança pública no Estado.
“Houve uma integração das instituições de segurança do Amapá para apaziguar a situação caótica da violência no Estado. A “Família Terror do Amapá” é uma facção muito perigosa. A união do MP-AP, tanto NIMP, Promotorias de Justiça e Gabinete Militar, quanto as Polícias Militar, Civil, Politec e Iapen, garantiu o êxito da operação no Amapá. Continuaremos trabalhando em parceria com as forças policiais. É fundamental que estejamos unidos no enfrentamento à criminalidade. Agradeço a todos os envolvidos pelo sucesso deste trabalho”, comentou a promotora de Justiça Andrea Guedes.
Elton Tavares