Dieta Low carb é um dos tratamentos mais eficazes para a esteatose hepática
Por Rodrigo Almeida
Quando o assunto é problema de saúde ocasionado por dieta alimentar precária – que normalmente se caracteriza por ser rica em calorias e pobre em nutrientes -, logo se pensa em obesidade, diabetes, síndrome metabólica, doenças cardíacas etc.
Uma condição esquecida, mas que vem se tornando muito preocupante, é a esteatose hepática, distúrbio que se define pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado (hepatócitos).
Conforme o médico endocrinologista, da Associação Brasileira LowCarb (ABLC) Rodrigo Bomeny, trata-se de uma doença preocupante, pois, se o aumento de gordura dentro dos hepatócitos for constante e durar muito tempo, é grande o risco de causar inflamação, que pode evoluir para quadros piores como hepatite gordurosa, crise hepática e até câncer.
Bomeny explica que existem dois tipos de esteatose hepática: a alcoólica, em que o acúmulo de gordura é provocado por excesso de álcool; e a não alcoólica, em que a pessoa com o distúrbio não tem histórico de ingestão significativa de álcool.
Entre as principais causas do distúrbio está a alimentação rica em carboidratos refinados e açúcar. Normalmente, a doença está atrelada a outros males como obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2.
Segundo o médico, diretor-presidente da ABLC, José Carlos Souto, a esteatose hepática é ocasionada pela conversão do excesso de glicose e frutose em triglicerídeos no fígado. “Se a conversão excede a capacidade do fígado de exportá-lo, eles acumulam-se nos hepatócitos”, diz.
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