Empresas que não priorizam o bem-estar de seus funcionários estão fadadas a crises
“Qualquer estrutura organizacional que não tenha o bem-estar do time como pilar estratégico nas tomadas de decisão está fadada a crises de rendimento e reputação”
As formas de trabalho seguem se reinventando ao longo do tempo. Atualmente, é possível notar as transformações das empresas em busca de relações mais humanas, com investimentos nos seus colaboradores e, consequentemente, na melhora do clima organizacional e da performance. Esse movimento ficou mais evidente nos último meses, com os modelos de trabalho remoto impulsionados pela pandemia, que integraram, ainda mais, os âmbitos pessoal e profissional.
Além de aproximar essas duas esferas, o “novo normal” enfatiza a importância do reconhecimento de valores entre colaborador e companhia, pois essa junção de referências garante que o trabalho permaneça eficaz mesmo em face das adversidades. Ou seja, o aspecto humano tornou-se ainda mais fundamental para que os times permaneçam engajados e consigam se adaptar à nova rotina.
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Esses valores, tão importantes, fazem parte da chamada cultura organizacional, que reflete os hábitos e as crenças de uma instituição compartilhados entre os colaboradores. Sua formação envolve diversos fatores, como quantidade de horas trabalhadas; tempo gasto em atividades pessoais; diversidade do time; políticas de engajamento, integração e benefícios, impactando todo o processo produtivo. Em sua construção, o equilíbrio entre pessoal e profissional é o fator-chave.
No Brasil, de acordo com o Índice para uma Vida Melhor (Better Life Index) – que compara esse equilíbrio, 7% da população trabalha por muitas horas, com renda média abaixo de outros países, e apenas 64% dos cidadãos estão em posições de trabalho remuneradas. Portanto, além do impacto social e financeiro, esses fatores abalam o bom funcionamento dos negócios, resultando em profissionais desengajados e prejudicando o desenvolvimento do colaborador.
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