Parceria entre Fundação Bioparque da Amazônia e Instituto Mamirauá visa a recuperação de mamíferos aquáticos

A Fundação Bioparque da Amazônia e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá atuam desde 2016 de forma conjunta nos cuidados de mamíferos aquáticos encontrados em situações adversas na costa macapaense e regiões adjacentes. Em 2021, através da assinatura de um Termo de Cooperação, o Bioparque e o Instituto passaram a atuar de forma mais integrada na recuperação desses animais.

A partir da assinatura deste documento, o Instituto Mamirauá passou a oferecer um maior suporte técnico à Fundação Bioparque, que inclui desde a retirada dos animais até os cuidados relacionados aos primeiros atendimentos dados a eles. “O instituto entra com a parte técnica e o Bioparque vem para promover o acompanhamento diário, a estrutura, a alimentação e a equipe técnica dedicada ao acompanhamento dos animais”, destaca o diretor-presidente do Bioparque, Marcelo Oliveira.

“Geralmente os animais chegam aqui com poucos dias de vida ou com ferimentos graves e isso requer um acompanhamento especial. Nesse contexto, o Mamirauá vem para dar essa atenção técnica necessária e orientar a melhor forma de cuidar dos mamíferos aquáticos que chegam até a Fundação”, completa o diretor-presente.

Peixes-boi
Desde janeiro de 2021, a Fundação Bioparque já recebeu, através do Instituto, três peixes-boi, a Perpétua e o Buriti, que são adultos e, recentemente, a Fazendinha, que é um filhote. Assim que eles chegaram no espaço, receberam os cuidados iniciais e atenção necessária para que a recuperação ocorra de forma tranquila e segura.

No momento, todos estão passando pela de estabilização, que pode levar até dois anos e nesse período, os animais que se encontram ameaçados de extinção, recebem a alimentação adequada e balanceada, que é feita de acordo com as orientações da equipe técnica do Instituto Mamirauá.

“O acompanhamento feito pela equipe do Bioparque é 24h, mas recebemos o suporte diário dos profissionais do Instituto Mamirauá e no caso dos peixes-boi, eles estão acompanham os animais de perto a fim de fazer exames de sangue, pesagem, coleta de material genético e demais procedimentos para dar um suporte melhor a recuperação das espécies que estão no Bioparque”, comenta Marcelo Oliveira.

“Fazemos isso no sentido de colaborar e, por se tratar de um animal ameaçado de extinção, aplicamos os cuidados necessários a fim de preservar a espécie. Se podemos ajudar, vamos ajudar, e estamos buscando as condições ideais para dar o conforto necessário que esses animais merecem”, finaliza o diretor-presidente da Fundação Bioparque da Amazônia.

Ewerton França

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