Força-tarefa prende suspeito de envolvimento em homicídio de criança na zona oeste de Macapá
A Polícia Civil segue com as investigações para prender um segundo suspeito do crime, que aconteceu no domingo, 19, no bairro Marabaixo 4.
A Polícia Civil fez, ainda na tarde da segunda-feira, 20, a prisão em flagrante de um dos suspeitos de envolvimento no homicídio de um menino de 9 anos, no bairro Marabaixo 4, zona oeste de Macapá.
A prisão é uma pronta resposta da força-tarefa da Segurança Pública do Governo do Amapá que está nas ruas para combater a criminalidade e garantir a proteção da vida dos amapaenses.
Nessa terça-feira, 21, a Justiça do Amapá converteu a prisão em flagrante em preventiva e o preso seguirá para o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
O crime ocorreu no domingo, 19. Segundo a investigação, a criança estava na frente da casa onde morava com a família quando foi atingida durante o tiroteio entre duas facções rivais.
Ainda segundo a Polícia Civil, o suspeito, identificado como Marcos Aurélio Marques Nascimento, de 22 anos, foi o responsável por levar o atirador ao local onde aconteceu o crime.
O segundo envolvido está foragido, mas já foi identificado pelas equipes de inteligência.
“Este homem [Marcos Aurélio] foi um dos envolvidos no crime. Em uma moto, ele levou um indivíduo que iria matar outra pessoa, mas, durante o tiroteio, acertou a criança”, detalhou o delegado geral de Polícia Civil, Uberlândio Gomes.
Uma coletiva de imprensa será realizada na quarta-feira, 22, para detalhar a prisão e o desenvolvimento da investigação policial.
Repressão ao crime organizado
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) anunciou cinco medidas para o enfrentamento à violência e repressão às organizações criminosas, em conjunto com as corporações da Segurança Pública.
São ações já implementadas pelo Estado e que serão intensificadas:
Transferência de líderes apenados, mapeados pelas agências de inteligência do estado, do Iapen para penitenciárias federais, em um amplo trabalho de articulação com o Ministério Público e o Poder Judiciário para a desarticulação desses grupos;
Ações coordenadas das agências de inteligência da Sejusp, Polícia Militar, Polícia Civil e Iapen, junto com o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) para desmobilização das organizações criminosas e atuação estratégica das forças de Segurança;
Redução do expediente administrativo para reforço do contingente de agentes no policiamento ostensivo;
Incursões pelas equipes especializadas nos locais de maior incidência de confrontos entre grupos criminosos;
Articulação de ações conjuntas com a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal para integrarem operações dentro de suas competências.