Com festas privadas permitidas, Carnaval pode segregar pretos, pobres e periféricos
O assunto foi debate no Estação Livre; edição falou sobre racismo
Em edição que abordou o racismo, o Estação Livre aproveitou temas atuais na sociedade para discutir o preconceito, como a proibição de blocos de rua no Carnaval deste ano.
A decisão foi tomada pelo aumento de novos casos de Covid-19 em todo o país, causados pela variante ômicron. Contudo, capitais como São Paulo e Rio de Janeiro vetaram apenas o Carnaval de rua. Festas privadas, com grandes atrações, estão autorizadas.https://e2e332a7d515d82b93e609b05c1345b2.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
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Para Cris Guterres, apesar da decisão sobre bloquinhos de rua ser acertada, permitir outros eventos particulares apenas segrega determinado público.
“É o momento que a gente deve se segurar, mas eu percebo que pretos, pobres e periféricos que vão ter que se segurar, quem tem grana vai se divertir”, pontuou a apresentadora.https://e2e332a7d515d82b93e609b05c1345b2.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O diretor de Marketing e apresentador, AD Júnior, foi além: “Que vai ter que se segurar não, que vai ter que ficar servindo, porque eles não vão pular sozinhos”.
Segundo AD, esse público terá que trabalhar nos eventos e correr o risco de espalhar o vírus nas comunidades ao voltarem.
“No Carnaval de 2022, a gente pode observar com maior atenção as desigualdades de um país tão complexo como é o Brasil”, completou o apresentador.
Veja o programa completo: