Descarte incorreto de lixo eletrônico prejudica o meio ambiente
Pilhas, baterias, celulares, computadores… quando esses itens já não funcionam mais e precisam ser descartados, são chamados de lixo eletrônico. Mas você sabia que lâmpadas, balanças e lanternas também são consideradas lixo eletrônico e precisam de um tratamento diferenciado? O descarte incorreto desse material pode ser prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana. Quem explica o porquê é Izabel Zaneti, doutora em desenvolvimento sustentável e professora da Universidade de Brasília.
A logística reversa é a melhor maneira de tratar esse lixo eletrônico e reutilizar os componentes que podem ser reaproveitados. Essa é a metodologia usada no Brasil que garante a preservação do meio ambiente, além da geração de empregos, como explica André França, secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
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A participação da população é muito importante para o sucesso desse processo e por isso é necessário fazer o descarte correto dos itens eletrônicos. André França explica como o cidadão comum pode contribuir.
Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo pesquisa realizada pela ONU, em 2020. No Brasil, a logística reversa existe desde o início de 2020 o que fomentou o aumento dos pontos de recolhimento de lixo eletrônico que cresceu de 70 para mais de 3100. A meta do governo federal é atingir 5 mil pontos até 2025.
Edição: Sâmia Mendes/Edgard Matsuki