Estreia do espetáculo de rua Rimancete

O espetáculo de rua Rimancete estreia dia 31 de Janeiro, em frente a Casa do Artesão, às 19h30. O trabalho é da Companhia Sem Teto (Grupo de teatro de rua do Amapá), e foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Artes na Rua 2013.

Buscando reminiscência de tempos idos e embalados por belas canções bregas, o Espetáculo Rimanceteda Cia Sem Teto; propõe um convite à sociedade contemporânea a construção de um mundo onde o amor seja o principal motivador para a edificação de uma cultura de paz, e a Rua, e todo o seu conceito de Espaço Público o instrumento de disseminação e valorização favorecedor desse pensamento.(Daniel Alves/Autor e ator)

Sobre o Espetáculo
Ao nascermos, podemos comparar nossas vidas como uma imensa folha de papel em branco. Folha esta, onde diariamente são escritos momentos marcantes de nossa passagem por este mundo. São alegrias, tragédias, intrigas, romances, derrotas e conquistas. Embora todos os dias os veículos de comunicação de massa, em especial as telenovelas, tomem por ideia central de suas dramaturgias o amor, este sentimento é repassado de forma deturpada, invertendo valores do comportamento humano. São dramas e tramas amorosas; loucuras de amor que ferem e afiam as garras da desconfiança e pouco contribuem para a construção real do sentimento mais bonito de todos os tempos.
Um mundo onde as belas canções possam alegrar corações adormecidos pelas mazelas sociais vivenciadas e amplamente difundidas pelo simples ato de ligarmos o aparelho televisor. É com este intuito que a Cia Sem Teto, começou a construir o espetáculo de teatro de Rua “Rimancete”, visando oxigenar corações apaixonados e mostrando ao grande público, que a essência do amor é a entrega, que não se pode amar sem ser cafona ou brega.
Em forma de serenata ao ar livre, o trabalho propõe re – significar o dia – a – dia de cidadãos e cidadãs condicionados à vida agitada, sem qualquer espécie de preocupação com o próximo. Busca-se apresentar um novo sentido ao cotidiano de escolas, praças, feiras, centros comunitários, beiras de rio, locais de grande concentração de pessoas que necessitam visualizar novas possibilidades de arte.

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